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Toni Collette: a atriz de Pequena Miss Sunshine é uma das qualidades da série United States of Tara | Divulgação
Toni Collette: a atriz de Pequena Miss Sunshine é uma das qualidades da série United States of Tara| Foto: Divulgação

A dona de casa perfeita Alice, a adolescente T e o brucutu Buck moram num mesmo espaço tumultuado: a cabeça de Tara. A protagonista com múltiplas personalidades faz de United States of Tara um seriado diferente da média. Mas o que anda criando todo o burburinho sobre a atração, lançada no dia 18 de janeiro na tevê norte-americana, são as credenciais: Steven Spielberg na produção executiva, Diablo Cody (roteirista vencedora do Oscar por Juno) no comando da história e Toni Collette (de Pequena Miss Sunshine) no papel da personagem principal.

Ainda sem emissora nem data de lançamento confirmadas no Brasil, a produção é do canal Showtime, conhecido pela incorreção política e por criações como Californication, Dexter e Weeds. United States of Tara segue o mesmo rumo das séries-irmãs, sem vergonha de falar de sexo e outros temas adultos com linguagem realista, e piadas para públicos esclarecidos.

A fórmula passou pelo teste do primeiro ano. Ainda no meio dos 13 episódios da primeira temporada, a série já teve uma segunda leva confirmada. Com as bênçãos do público — o programa atraiu 2,67 milhões de assinantes do canal — e da crítica, que caiu de amores pela comédia.

United States of Tara acompanha as trapalhadas de uma mãe de família que tem que conciliar a educação dos dois filhos, os adolescentes Kate (Brie Larson) e Marshall (Keir Gilchrist), e o romance com o marido, Max (John Corbett, de Sex and the City), com suas três outras personalidades.

Suas mudanças vêm com direito a roupas escandalosas e micos em público. Grande parte da graça do seriado vem da performance impagável de Collette, que logo no primeiro episódio avança no armário da filha e sai de lá vestida com uma calcinha fio-dental e uma calça de cós baixo, cheia da afetação de sua porção adolescente, T.

Logo em seguida, volta como Buck, um caipira grosseirão de boné e cigarro no canto da boca. Cada uma de suas personas têm uma relação com a família, o que faz do roteiro uma movimentação constante, cheia de possibilidades cômicas. Com a habilidade de Cody nos diálogos espertos, a diversão fica completa. Só resta torcer para que chegue logo por aqui.

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