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A Unidos da Tijuca foi a grande vencedora do Estandarte de Ouro 2006, premiação concedida pelo jornal "O Globo" para os melhores do carnaval carioca. Pelo segundo ano consecutivo, a agremiação conquistou o título de melhor escola do Grupo Especial e ainda ganhou os prêmios de melhor bateria e melhor porta-bandeira.

A revelação do carnaval foi Nilo Sérgio, novo mestre de bateria da Portela. Ele tem apenas 26 anos e, desde 2003, era diretor de bateria da escola. Já tocou agogô, caixa e surdo.

Max Lopes, carnavalesco da Mangueira, foi eleito a personalidade do carnaval. Ele levou para a avenida o tema do Rio São Francisco e empolgou o público. Max é carnavalesco há três décadas e tem dois títulos com a Mangueira.

O prêmio de melhor comissão de frente foi para a Imperatriz Leopoldinense, que abriu o desfile com espadachins a cavalo, representando o personagem revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi, homenageado da escola.

O casal perfeito para o júri é formado pelo mestre-sala Claudinho, da Beija-Flor, e a porta-bandeira Lucinha, da Unidos da Tijuca. Os prêmios de melhor samba-enredo e puxador foram para o Império Serrano. Ao microfone, Nego emocionou o público com "O Império do Divino".

O melhor samba no pé é de Marinaldo, da Unidos do Viradouro, e de Elisângela, da Porto da Pedra, que ganharam nas categorias passista masculino e feminina.

O Salgueiro levou o prêmio de melhor enredo, por "Microcosmo; o que os olhos não vêem, o coração sente".

O Estandarte de Ouro escolheu a ala Baianinhas, da Beija-Flor, como a melhor do carnaval 2006. Outras baianas, desta vez da Mocidade Independente de Padre Miguel, também foram premiadas pelo juri do jornal "O Globo".

Com o enredo "Ouvindo tudo que vejo, vou vendo tudo que ouço, uma ópera em sete atos", a grande campeã do Estandarte de Ouro, a Unidos da Tijuca, levou para a avenida a visita de Wolfgang Amadeus Mozart no ano em que se completam 250 anos de seu nascimento. A proposta era fazer em plena Sapucaí uma sinfonia visual. O carnavalesco Paulo Barros provou mais uma vez seu talento. Já na primeira alegoria, um maestro comandava uma orquestra com placas contando a evolução da difusão da música, desde o bolachão até o CD. Oitenta componentes, vestidos de Mozart, representavam a genialidade do músico.

Na homenagem a Chacrinha, o grande divulgador da música brega em rede nacional, um carro impressionante, com 21 fuscas pretos, lembrando a canção e único sucesso de Almir Rogério. Do topo, um Chacrinha 'cover' distribuía abacaxis para o público. O penúltimo carro foi o que mais agradou ao público, com Elvis Presley, Michael Jackson e Toni Tornado. Cada vez que a cortina era aberta, um dos três se apresentava. Como moldura para o carro-discoteca, três mil discos de vinil. No comando das picapes, novamente Mozart.

No Grupo de Acesso, a São Clemente foi eleita a melhor escola de 2006, com enredo que homenageava Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. A Arranco de Engenho de Dentro ganhou o estandarte de melhor samba-enredo, por "Gueledés, o retrato da alma".

O Estandarte de Ouro, que completa 35 anos, tem seu júri formado por Argeu Afonso (presidente), Lygia Santos, Adelzon Alves, Helena Theodoro, Haroldo Costa, Maria Augusta, Aloy Jupiara, Marcelo Mello, Marceu Vieira e Aydano André Motta, e dois convidados especiais, o músico Henrique Cazes e a cantora Dorina. Um leitor, escolhido através de promoção, também participa: Ricardo Correa de Almeida.

Os prêmios vão para a melhor escola do Grupo Especial, a melhor bateria, o melhor samba-enredo, o melhor enredo, a melhor porta-bandeira, o melhor mestre-sala, a melhor ala, a melhor ala das baianas, a melhor passista, o melhor passista, o melhor puxador, a melhor comissão de frente, a revelação, a personalidade, a melhor escola do Grupo de Acesso e o melhor samba do Acesso.

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