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Na Grécia Antiga, que inspira o blockbuster "300 de Esparta", era comum a presença de figuras que faziam previsões do futuro, e a indústria de Hollywood espera agora que se concretize sua previsão de que 2007 vai ser um dos melhores anos em tempos modernos.

Nesta semana, na convenção ShoWest, nos EUA, onde a indústria antecipa suas novidades, executivos mostraram ânimo com a promessa de bilheterias gordas nos próximos meses.

Na abertura da conferência, os donos de salas viram prévias de dois dos grandes lançamentos da Disney: "Pirates of the Caribbean: at world's end", o quarto filme da série, e "Ratatouille", animação cômica da Pixar.

Outras histórias que vêm por aí são "Rush hour 3", com Jackie Chan, a aventura de ficção científica "Transformers", a terceira aventura dos golpistas liderados por Daniel Ocean (George Clooney), "Treze homens e mais um segredo", a comédia de Adam Sandler "I now pronounce you Chuck and Larry", a seqüência da história de super-heróis do "Quarteto fantástico", outro filme sobre pingüíns, "Surf's up", o novo de espionagem de Matt Damon, "The Bourne Ultimatum", e, por último, mas não menos importante, "Os Simpsons, o filme", sobre a família amarela.

"Estou no negócio há 50 anos e este ano me parece o mais promissor desde os tempos de 'Titanic'", arriscou Marvin Troutman, presidente da Cinema Centers Inc, dona de mais de 60 salas de cinema nos EUA. Ele falou com a reportagem enquanto caminhava em frente a uma série de pôsteres promocionais de mais hits que vêm por aí, como "Shrek terceiro", "Homem-aranha 3" e "Harry Potter e a ordem da fênix".

No ano passado, os donos das salas de cinema se mostraram chateados com Hollywood, alegando que a indústria só produziu filmes chatos em 2005. Neste ano, os empresários já estão muito felizes, especialmente por causa do estrondoso sucesso de "300 de Esparta", que tem o brasileiro Rodrigo Santoro em um dos papéis principais, o do rei persa Xerxes.

"300 de Esparta" estreou com tudo: foi uma das melhores bilheterias no mês de março já registradas nos EUA, US$ 70,9 milhões.

Os empresários de Hollywood também atribuem a esperança de sucesso de bilheteria ao caráter "família" dos novos filmes, capazes de atrair todo tipo de audiência: velhos e jovens, não somente os adolescentes, público escolhido como alvo pela indústria nos últimos anos.

"Na semana passada, fui ao cinema ver 'O último rei da Escócia' e estava lotado; então tentei ver 'Amazing grace', também lotado", disse Dan Glickman, diretor da Motion Picture Association of America. "Muita gente teria ficado brava. Eu fiquei muito feliz".

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