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Histórico de agressões que incluem estupros e perseguições de ex-namorada levaram a atriz a decidir carregar uma arma o tempo todo. | /Reprodução
Histórico de agressões que incluem estupros e perseguições de ex-namorada levaram a atriz a decidir carregar uma arma o tempo todo.| Foto: /Reprodução

A atriz Kelly McGillis, que ficou conhecida como o par romântico de Tom Cruise em “Top Gun”, tomou um baita susto no último dia 17, quando uma mulher invadiu a sua casa e a atacou. Amedrontada, afirmou em postagens no Facebook que conseguiu rapidamente a permissão para porte oculto de arma, graças à ajuda do departamento de polícia de Hendersonville, na Carolina do Norte, onde mora.

Kelly relatou que, ao chegar em casa, que fica em uma montanha, percebeu que a porta estava aberta e que havia dois pares de sandálias na sala, um de criança, cor-de-rosa, e outro maior, preto. Pensou então que uma das filhas, que tem a chave, estava no local. Foi quando a agressora surgiu, gritando coisas desconexas, como que a atriz estava “perseguindo-a no Twitter”.

A artista correu e ligou para a emergência, mas a invasora começou a dar socos e arranhões até tirar o celular de suas mãos. Kelly conseguiu fugir de carro e teve ajuda de uma motorista para ligar para a polícia, que prendeu a mulher. “Estou feliz que tudo tenha terminado bem. Mas eu fico de coração partido pela garotinha que estava com ela. Doenças mentais fazem muitos reféns. Eu não sei o nome dela, mas gostaria de pedir que vocês rezem por ela e a mãe”, escreveu.

Histórico de agressões

Kelly McGillis, 58 anos: tiro ao alvo Divulgação

Kelly afirmou que sua casa tinha muitas armas e munições, por isso entrou em pânico pelo ataque. Agora que conseguiu o direito de carregar uma arma escondida o tempo todo, ela já fez até o primeiro treino de tiro. “Estou armada e pronta. De trinta, só não acertei cinco tiros no centro. Todos atingiram o alvo”, afirmou na última quinta-feira.

Kelly, 59 anos, tem um longo histórico de agressões e explicou seus motivos a quem criticou a decisão de andar armada todo o tempo.

“Algumas coisas me levaram a isso, coisas que, a propósito, eu tenho lutado contra há muito, muito tempo. Eu não sou uma fanática dos revólveres. Quando eu tinha 12 anos eu fui estuprada por três homens. Mais tarde, quando fazia faculdade em Nova York eu fiquei na mira de um revólver. Um ano depois no metrô um homem bateu no meu rosto algumas vezes porque queria eu respondesse algo quando ele me chamou de “apenas uma vadia branca”. Ninguém no trem ofereceu algum tipo de ajuda. Não muito depois disso, dois homens invadiram meu apartamento enquanto eu estava lá e me estupraram repetidamente. Eu tenho sido perseguida por uma ex-namorada que tentou envenenar meus bichos e destruir meus bens. Após cada um desses ataques eu parei de pensar que eu posso encontrar um lugar seguro. Não. O incidente de sexta à noite me colocou no limite. Não, eu não sou uma vítima. Eu sou uma sobrevivente”.

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