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Heavy Trash: novo projeto de Jon Spencer será a primeira atração internacional trazida a Curitiba pelo projeto I_CWB | Divulgação
Heavy Trash: novo projeto de Jon Spencer será a primeira atração internacional trazida a Curitiba pelo projeto I_CWB| Foto: Divulgação

Um dos maiores méritos do currículo do músico norte-americano Jon Spencer, primeira atração internacional escalada pelo projeto curitibano I_CWB, é a desconstrução. Blues, punk, jazz e noise foram apenas alguns dos ingredientes misturados no caldeirão de Spencer ao longo de sua prolífera trajetória. Formações como Pussy Galore, Boss Hog e Blues Explosion, comandadas por Spencer, são os resultados das experiências musicais praticadas pelo músico, uma das figuras essenciais do rock independente mundial.

A principal vítima de sua mais nova empreitada, o duo Heavy Trash, formado em 2005 por Spencer e o amigo Matt Verta-Ray, é o rockabilly. Em turnê pelo Brasil – serão cinco shows, incluindo uma apresentação em Curitiba, no próximo dia 17 – Spencer conversou por telefone com a reportagem da Gazeta do Povo sobre seu mais novo projeto e sua volta aos palcos brasileiros.

A última vez em que você esteve no Brasil foi há oito anos, com o Blues Explosion. Está animado por voltar?

Jon Spencer – Sim. Estou bastante empolgado em tocar novamente no Brasil, pois é um lugar que adoro e já faz um tempão que estive aí. Mas, o que me deixa ainda mais animado é poder voltar levando o Heavy Trash.

Para os que ainda não conhecem o Heavy Trash, como você definiria a sonoridade de seu atual projeto?

Nossa música está enraizada no rock-and-roll tradicional, particularmente no rockabilly. Mas também temos influências de outros tipos de música como blues, soul, punk rock e free jazz.

Você já tem ideia de como será o repertório dos shows brasileiros?

Ainda estamos trabalhando nisso. Mas queremos tocar músicas novas, outras mais antigas e canções de outra pessoas.

Você e o Matt Verta-Ray vêm acompanhados de mais dois músicos da banda dinamarquesa Powersolo. Pode nos contar um pouco mais sobre a formação? Como se conheceram?

Conhecemos os dois há alguns anos, na Dinamarca, e nos aproximamos devido ao entendimento que eles têm de rock-and-roll e a habilidade que possuem para tocá-lo. Decidimos convidá-los para tocarem conosco no Heavy Trash, estamos fazendo isso há dois anos e vem dando muito certo.

A pergunta é inevitável: a quantas anda o Blues Explosion? Continuam de férias? Há chances de tocarem alguma das músicas do Blues Explosion nessa turnê?

Não temos nenhum plano futuro, estamos mesmo em férias. Quanto a tocar Blues Explosion nos hows brasileiros, nós já fizemos isso antes, durante apresentações do Heavy Trash em outros países, então, podemos sim incluir uma música no show.

Em dezembro do ano passado, você e a Cristina (Martinez, esposa de Spencer) fizeram o primeiro show do Boss Hog em oito anos. Estão compondo um novo disco? Pretendem lançar algo ou sair em turnê?

Estamos escrevendo novas canções e temos uma nova turnê marcada para o mês de maio.

Como você consegue manter tantas bandas boas ao mesmo tempo?

Acho que sou só um cara sortudo. Eu mesmo não me entendo.

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