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A tribo gótica faz a festa em quatro capitais a partir desta terça-feira (17), com a passagem pelo Brasil da turnê mundial do grupo americano Evanescence e sua sonoridade pesada de pretensões épicas na voz operística de Amy Lee. A banda divulga o segundo disco, "The open door", de carreira bem mais discreta que o anterior "Fallen". Na abertura estarão as bandas Luxúria (Brasil) e Silicon Fly (Uruguai).

Os shows acontecem em Porto Alegre (dia 17 de abril no Gigantinho), Curitiba (dia 19 na Pedreira Paulo Leminski), São Paulo (dia 21 no Parque Antarctica) e Rio de Janeiro (dia 22 no Riocentro).

Os shows da turnê tem em média 16 canções. Do primeiro disco, "Fallen" (2003), tem se repetido "Going under", "Haunted", "Tourniquet", "Imaginary", "Whisper", "Bring me to life" e "My immortal" (no bis). Do segundo, "The open door" (2006), "Sweet sacrifice", "Weight of the world", "The only one", "Cloud nine", "Lithium", "Good enough", "Snow white queen", "Call me when you're sober", "All that I'm living for", "Lacrimosa" e "Your star" (no bis).O Evanescence é liderado por Amy Lee e conta com Terry Balsamo (guitarra e parceiro nas canções), John LeCompt (guitarra), Rocky Gray (bateria) e Tim McCord (baixo). A história começou na cidade de Little Rock, Arkansas, num acampamento promovido por uma igreja. Lá se conheceram Ben Moody, então com 14 anos, e Amy Lee, 13, que chamou atenção dele porque estava tocando piano.

O interesse mútuo pela música levou-os a compor e formar uma banda que teve os nomes de Childish Intentions e Strycken antes de se tornar Evanescence e começar a ser conhecido na cena local. Dois EPs e alguns anos depois chegou a chance de gravar um álbum por uma grande gravadora lançado em 2003, "Fallen", com seis milhões de cópias vendidas só nos Estados Unidos a bordo de hits como "Going under", "My immortal" e "Bring me to life". Durante a primeira turnê nacional, Moody surpreendeu Amy deixando a banda, sob alegação que não aguentava mais e que não via futuro para ele no Evanescence.

Amy convocou o guitarrista Terry Balsamo para completar a turnê e, a seguir, para ajudar a compor o novo disco, mas ele teve um derrame cerebral pelo deslocamento de um coágulo no pescoço. Ele disse que o coágulo se formou de tanto ele bater cabeça em shows de seu grupo de rock, o Cold. Livre da doença, Balsamo começou a trabalhar com Lee no que viria a ser "The open door", álbum que levou este título por Amy se sentir livre de pressões para fazer o que quiser. Lançado em outubro, o disco estreou no primeiro lugar nos Estados Unidos com a venda de 447 mil cópias, mas não repetiu a trajetória de sucesso do anterior.

Amy Lee não tem reservas em criticar quando é preciso. Ela não teve medo de se indispor com a MTV ao reclamar que convidaram sua banda para o Video Music Awards e eles sentaram lá atrás enquanto a turma do hip hop recebia toda a atenção. Amy também se queixa que as gravadoras só querem saber de investir no rap em detrimento das bandas de rock, mas confia que é uma moda que passará. Ela também se queixa que a garotada hoje só quer saber de canções isoladas, sem se importar com álbuns ou com o próprio artista: "Isso está deixando os grupos sem aqueles fãs fiéis que sabiam todas as músicas e os lados B. Hoje ouvem uma música no rádio, vão no iTunes e baixam," queixou-se à revista "Kerrang".

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