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Jornalismo policial

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Aída Curi (foto abaixo, à direita) foi assassinada aos 15 anos, jogada do alto de um prédio em Copacabana | Fotos: Divulgação
Aída Curi (foto abaixo, à direita) foi assassinada aos 15 anos, jogada do alto de um prédio em Copacabana (Foto: Fotos: Divulgação)
A atriz Daniela Perez foi morta por Guilherme de Pádua, seu colega de elenco na novela De Corpo e Alma |

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A menina Isabella Nardoni, assassinada em 2008: caso transformado em

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No passado, os repórteres policiais – eles próprios personagens meio reais, meio de ficção – dominavam a atenção do público, fosse por seus textos quase literários sobre crimes de grande apelo, fosse porque "ajudavam" a polícia a desvendar esses crimes ou, ao contrário, influenciavam julgamentos com novas versões e provas que os policiais talvez tivessem deixado passar. Abaixo, uma lista de crimes e criminosos célebres mostra como evoluiu a narrativa desse tipo de história nas última cinco décadas, segundo a ótima coletânea 50 Anos de Crimes: Reportagens Policiais que Marcaram o Jornalismo Brasileiro (organização de Fernado Molica, Ed. Record).

Década de 1950 – O crime que chocou o Brasil

Caso Aída Curi

"A pureza de Aída, ela própria a demonstrou na mesa do necrotério. Foi escrito, o laudo definitivo de sua virgindade, pela necropsia. Havia-a provado, exuberantemente, antes, com a beleza de seu gesto, defendendo-se, até o fim, dos ataques brutais de um tarado engordado a pão-de-ló e creme de Chantilly."

David Nasser, em texto para a revista O Cruzeiro sobre o crime em que dois rapazes da elite carioca foram acusados de ter tentado violentar e depois atirado a vítima, ainda viva, do alto de um prédio em Copacabana.

Década de 60 – Os facínoras

Mineirinho

Cara de Cavalo

Bandido da Luz Vermelha

Chico Picadinho

"‘Mineirinho’ estava cada vez mais exasperado. E podia se arrepender das fotos e da entrevista. Não poderíamos correr tal risco, após vários dias sem dormir, correndo barracos, ouvindo todos que pudessem dar uma oportunidade do encontro. Bebendo e pagando rodadas de cachaça, conversando com uns e outros conseguimos chegar a ele."

Octávio Ribeiro, o "Pena Branca", em texto para a Última Hora sobre o então "inimigo público número 1" do Rio de Janeiro.

Década de 70 – O crime que chocou Curitiba

Quem matou Arlene Hansel?

Década de 80 – Sindicatos do crime

Narcotráfico

Corrupção e violência policial

Fraude internacional

Crime organizado nos presídios

"[...] não há mais o inimigo público número 1, o ‘Mineirinho’, o ‘Bandido da Luz Vermelha’, mas os esquadrões, as falanges, os comandos, as milícias. O mundo do crime também ficou mais complicado. Neste sentido, as reportagens funcionam como crônicas que mostram o agravamento e a disseminação de uma guerra."

Fernando Molica, na apresentação da coletânea 50 Anos de Crimes.

Década de 90 – Crime e celebridade

Caso Daniela Perez

Maníaco do Parque

Os programas do tipo "mundo-cão" na tevê, capitaneados pelo Aqui Agora, do SBT, conquistam grande audiência.

Surge o Linha Direta, da Globo, e até o Globo Repórter dedica toda uma edição à mais acabada das notícias novelescas: o assassinato da atriz Daniela Perez por um colega de elenco na novela De Corpo e Alma, de autoria da própria mãe da vítima, Glória Perez.

Anos 2000 – "Espetacularização" da notícia

Caso Isabella

Seqüestro de Eloá

Seguindo a tendência inaugurada na década anterior, programas como Cidade Alerta (Record), Repórter Cidadão (Rede TV!) e Brasil Urgente (Bandeirantes) transformam em novela os dois casos de maior repercussão em 2008.

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