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Mostra traz cartazes com poucas informações sobre equipamentos | Cido Marques/Divulgação
Mostra traz cartazes com poucas informações sobre equipamentos| Foto: Cido Marques/Divulgação

A exposição Instrumentos Medievais de Tortura, Período da Inquisição (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo), que está em cartaz no Museu Municipal de Arte de Curitiba (MuMa) até o dia 6 de outubro, tinha tudo para impressionar o visitante. Uma pena que, por falta de cuidado da organização, a sensação após o passeio seja de decepção. Na entrada da mostra não há contextualização sobre o período histórico (entre os séculos 13 e 17) do qual datam os objetos expostos. O visitante já encontra de cara os instrumentos de tortura e precisa recorrer aos cartazes afixados na parede para entender seu contexto. Aí é que mora o maior problema. Grosseiramente traduzidos do espanhol – imagino que por ferramentas on-line – os textos que acompanham os objetos contêm erros de grafia, gramática, tradução e digitação. Uma vergonha. Além disso, os cartazes trazem poucas informações e a maioria não explica com precisão como funcionava o aparelho – e em alguns há até conflito entre texto e imagem.

Outra decepção é a quantidade de peças reunidas na mostra. Não contei, mas certamente não havia mais de 30. O site da Fundação Cultural de Curitiba, entretanto, informa que a exposição contém 50 instrumentos. É difícil não se sentir enganado no fim do passeio, que dura, no máximo, meia hora. Ainda mais quando se lembra do preço salgado, R$ 15 (há meia-entrada), mais que o dobro do que é cobrado normalmente pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), por exemplo. Com um tema que desperta a curiosidade e com potencial para chamar visitantes ao MuMa, era de se esperar que a exposição recebesse um tratamento mais cuidadoso. Infelizmente, não foi o que aconteceu.

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