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A pesquisa de Giancarlo Martins identificou as principais companhias de dança contemporânea do Paraná. Conheça:

• Balé de Londrina (Londrina)• Balé Teatro Guaíra • Companhia G2, do Teatro Guaíra• Companhia da Cidade • Couve-Flor – Minicomunidade Artística Mundial• Grupo de Dança da Faculdade de Artes do Paraná • Origens Sociedade Pró-Arte – Ospa • Phoros Cia. de Dança • Pip Cia. de Dança • Projeto Out • Tempo Cia. de Dança • Téssera Companhia de Dança da UFPR • Verve Companhia de Dança (Campo Mourão)

A dança clássica cada vez mais se encolhe nos palcos curitibanos. A única companhia que mantém uma produção do gênero é o Balé do Teatro Guaíra, mas, mesmo no corpo de dança financiado pelo governo estadual, o clássico encontra pouco espaço. A dificuldade é financeira. "A produção é muito cara, uma montagem deve ser usada no mínimo por 15 anos para reverter o que se gastou e exige uma formação com vários elementos: bailarinos, figurantes, cenários. Intimida pelo custo.", explica Eleonora Greca, primeira bailarina do Balé do Teatro Guaíra.

O próprio corpo do balé está significativamente menor do que já foi – dos 50 bailarinos que já o formaram, restam 30. Em conseqüência, o repertório clássico da companhia tem poucas apresentações anuais, nas quais precisa recorrer a dançarinos externos. "É uma pena, porque Curitiba tem todo um perfil de população que prestigia esses grandes espetáculos. O Quebra-Nozes, em 2006, lotou o Guairão por sete noites, com brigas na porta de gente que queria entrar.", relembra Eleonora.

Fora do complexo Guaíra, o balé fica restrito a escolas de dança que montam os espetáculos clássicos para as apresentações de alunos.

"É importante as escolas montarem os esses espetáculos, mas não são profissionais. Quem deveria estar fazendo isso são as companhias, com dançarinos experientes para os grandes papéis. Mas falta apoio. Se o balé do estado já tem dificuldades, ainda mais os grupos particulares. A prefeitura apóia projetos de dança contemporânea, mas não tem nenhum tipo de apoio para a dança clássica.", lamenta a bailarina. Sem condições de se desenvolver, o estilo de dança tradicional, que dá início à formação de qualquer dançarino, permanece escasso por aqui.

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