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Wanessa investe na dance music em seu novo álbum | Reprodução
Wanessa investe na dance music em seu novo álbum| Foto: Reprodução

DNA é o sétimo álbum de estúdio da cantora brasileira Wanessa, que não quer mais ser associada ao sobrenome Camargo. O trabalho contém 12 faixas inéditas cantadas em inglês, mais 2 remixes e uma faixa epílogo, que misturam dance music com baladas. Ao ouvir o CD, o objetivo de Wanessa fica claro: atingir o público que gosta de pop internacional e se tornar uma espécie de diva tupiniquim.

A primeira música tem o mesmo nome do álbum e dita o estilo da maioria das faixas. Ela é dance music, mas nada que se compara aos grandes nomes internacionais do gênero. A letra é previsível e não é possível encontrar nenhuma relação visível da cantora com o que ela está cantando. Essa música poderia ter sido cantada por qualquer outro cantor (a) sem problemas. A estrutura da canção não tem nada de revolucionária. Com um bridge previsível, DNA segue a receita básica da maioria das músicas do gênero.

Stuck On Repeat é bem produzida, mas é parecida demais com DNA. Assim como Murder, que, além disso, tem o agravante do uso excessivo do vocover, um programa que deixa a voz com aspecto robótico. Worth It, escolhida para ser single promocional, é agradável para os ouvidos e tem um refrão pegajoso. A quinta faixa, Sticky Dough, tem elementos do funk carioca misturados a batida dance. É diferente e talvez fosse esse o rumo certo a ser tomado por Wanessa, ou seja, misturar ritmos brasileiros com eletrônicos. Get Loud e Falling For U parece que foram escolhidas só para aumentar o tamanho do álbum.

A partir da faixa 8, Wanessa canta algumas baladas. Blow Me Away, Rescue Mission, Tonight Forever e It’s Over nos fazem questionar a maturidade musical da cantora. Isso porque parecem ser dirigidas a um público de garotas adolescentes que sofrem por amor. Afinal, quantos anos tem Wanessa?

Ao terminar de ouvir o álbum, ficam algumas perguntas. Qual o sentido de cantar em inglês? Qual o público que a cantora quer atingir? Quem é Wanessa? A ironia disso tudo é que para um CD chamado DNA o que mais falta neste trabalho é identidade.

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