Diferentemente do que foi informado na matéria O Impasse Continua, publicada no último dia 8 de julho, na Gazeta do Povo, sobre o impasse jurídico entre a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e o artista e ambientalista Frans Krajcberg, que quer anular uma doação de 110 esculturas feitas ao município, o acervo doado não vale R$ 300 milhões como publicado, e sim R$ 28.201.250 (vinte e oito milhões, duzentos e um mil, duzentos e cinquenta reais), de acordo com a FCC. Segundo o advogado do artista, o conjunto de trabalhos é avaliado em R$ 30 milhões, em média.
Sobre o transporte das 110 esculturas, feito pelo artista em agosto de 2010 para a sua residência em Nova Viçosa (BA), a FCC, em nota, declarou: "O transporte, registrado pela Fundação Cultural, não seguiu os procedimentos necessários à conservação das obras, o que pode ter ocasionado danos às mesmas, não sendo plausível, assim, a informação dada pelo artista e veiculada no jornal de que recebeu as obras danificadas. As obras necessitavam de restauro em virtude das condições climáticas do local, mas não foram danificadas enquanto se encontravam em exposição."
A doação das esculturas, feitas com restos de madeira de florestas brasileiras incendiadas, foi realizada por Krajcberg em 2005, e as obras ficaram expostas até 2010 no espaço dedicado ao artista em Curitiba, criado em 2003, no Jardim Botânico.
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