Felipe Hirsch e os segredos das mixtapes

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A névoa em torno da comentada pré-estreia de Trilhas Sonoras de Amor Perdidas (confira o serviço completo do espetáculo) começa a se dissipar. Um dos destaques do Festival de Curitiba deste fim de semana, a montagem de Felipe Hirsch teve a venda dos ingressos esgotada logo nos primeiros dias. Além da grande procura popular – que tradicionalmente rodeia os trabalhos assinados pelo diretor – o fato de a montagem ser a segunda parte da trilogia Som & Fúria aguçou o sentido de muita gente.

"Começou com uma ideia jovem... Uma trilogia de peças sobre música. Mas eu nunca mais lembrei disso, a vida nos levou para mil outros lugares, fizemos muita coisa nesse meio tempo que eu não imaginava voltar. O fato é que, nestes dez anos, eu acumulei muito material para fazer um outro espetáculo sobre música", conta Hirsch em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo. E continua: "Só que em nenhum momento a história continua. Não é o mesmo personagem, mas é um espetáculo sobre música... E relações amorosas", conclui.

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A montagem conta com Guilherme Webber no papel de um jor­­­nalista e radialista que coleciona mixtapes (coletâneas pessoais de músicas) e suas histórias de amor. A atriz Natália Lage acompanha o protagonista nesta viagem íntima, junto com a participação especial das atrizes Maureen Miranda e Luiza Mariani. Trilhas Sonoras de Amor Perdidas fica em cartaz no Teatro Bom Jesus, sábado e domingo, com sessões às 21 horas.

Serviço:

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