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Teatro

Felipe Hirsch põe em cena seu quebra-cabeça literário

Puzzle foi extraído de obras de autores brasileiros | Lenise Pinheiro / Folhapress
Puzzle foi extraído de obras de autores brasileiros (Foto: Lenise Pinheiro / Folhapress)

Um caldeirão de textos literários é derramado no palco de Puzzle, espetáculo de Felipe Hirsch em cartaz em São Paulo. O caldo tem uma pitada de A Noite da Paixão, de Dalton Trevisan, foi apimentado com Sexo, de André Sant’Anna, e engrossado com Minifesto, de Paulo Leminski. Ao todo, são 15 os ingredientes, todos extraídos de obras de autores brasileiros.

"Puzzle é uma apresentação literária e social deste país estranho que é o Brasil, tão agredido quanto agressor, tão violento quanto doce", explica Hirsch, que levou os textos ao palco sem adaptação. "Não quis transformá-los em dramaturgia. É literatura pura", afirma.

As obras dão corpo às três partes (A, B e C) que compõem Puzzle (quebra-cabeça em inglês). "Como no jogo, as peças precisam ser encaixadas pelo espectador", sugere Hirsch.

A primeira parte se dedica a traçar uma visão geral do país, enquanto a segunda fecha o recorte nos novos ricos. Menos social e mais poética, a terceira parte se debruça sobre o próprio ato literário. "O tema é a liberdade da imaginação gerada pela literatura", conta o diretor.

Hirsch considera Puzzle seu trabalho mais experimental e coletivo. Reuniu um elenco raro para a empreitada, formado por Marat Descartes, Rodrigo Bolzan, Georgette Fadel, Isabel Teixeira e Felipe Rocha, entre outros.

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