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Uma das idéias para aproximar o público da música contemporânea é a de criar festivais especializados nesse gênero. É o que defende o maestro Osvaldo Colarusso, por exemplo. "Festivais como a Bienal de Música Contemporânea, do Rio de Janeiro, e o Festival de Música Nova, de Santos, são um caminho viável para diminuir a distância entre os dois lados", afirma Colarusso, fã e divulgador de compositores contemporâneos.

Outros músicos, porém, acham que a estratégia dos festivais pode acabar sendo um tiro pela culatra. É o que pensa o compositor mineiro Harry Crowl, radicado há mais de uma década em Curitiba. Para ele, esses eventos são importantes mas acabam criando a idéia de que essa é uma música "de gueto". "Acredito que o mais importante é inserir músicas novas no meio de concertos que tenham outras composições mais estabelecidas. Assim, esse repertório vai entrando naturalmente no ouvido das pessoas", diz.

Harry e Colarusso, no entanto, concordam que a música contemporânea é um fenômeno importante e que tem encontrado seus caminhos para chegar ao público que se interessa por ela. "A internet é um meio de comunicação importante e que faz muitas pessoas acharem música nova de compositores re-centes", afirma Colarusso.

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