Serviço
Folias do Norte do Paraná
Lançamento do livro e do documentário da cineasta e pesquisadora Lia Marchi, com fotos de Gilson Camargo. Hoje, às 19 horas, no Teatro da Caixa (R. Conselheiro Laurindo, 280 Centro), (41) 2118-5232.
A cineasta e pesquisadora Lia Marchi lança hoje, às 19 horas, no Teatro da Caixa, o documentário e o livro Folias do Norte do Paraná, com fotografias de Gilson Camargo. O projeto é resultado de uma extensa pesquisa realizada entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, registrando, em foto, áudio e vídeo, as atividades de nove companhias de Reis do Norte do Paraná, buscando captar, em detalhes, suas práticas e seus saberes.
A primeira etapa do levantamento realizado pela pesquisadora foi veiculada por meio do site www.foliasnorteparana.com.br; no qual foram postadas cerca de 400 fotos e 120 filmes, sem falar de de textos e mapas, todos relacionados às companhias.
Uma nova etapa do projeto inicia-se agora com o lançamento do documentário e a publicação do livro, com tiragem inicial de 2 mil exemplares, que não serão comercializados, mas sim destinados aos próprios grupos, a escolas da rede pública de Curitiba, bibliotecas e ao Instituto de Patromônio Hsitórico e Artístico Nacional (IPHAN). Ambos têm patrocínio da Caixa Econômica por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba.
Geografia
Tanto o livro como o filme contribuem para a valorização da cultura tradicional paranaense, uma vez que não apenas documentam essas práticas para a posteridade, mas também viabilizam maior acesso às Folias de Reis, especialmente por parte de historiadores, professores, pesquisadores, estudantes e músicos.
Lia Marchi há 15 anos se dedica à pesquisa das tradições musicais populares. Para esse projeto especificamente, ela percorreu, desde 2007, cinco cidades do norte do Paraná: Londrina, Maringá, Mandaguari, Sarandi e Alto Paraná. Nessas localidades, ela acompanhou as atividades de nove grupos e suas práticas, como, por exemplo, as visitas às casas e as chegadas de bandeiras. A estudiosa também entrevistou foliões, moradores e frequentadores das festas populares. "Descobrimos que há na região 54 grupos ativos, mas infelizmente essa tradição está muito pouco documentada e não há praticamente nenhum estudo sobre essas companhias", disse Lia à reportagem da Gazeta do Povo, em entrevista por telefone.
A pesquisa e o site foram realizados como projeto do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead).
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