"acordo com a lâmina da pá gravitandoum horizonte ferruginoso direto no meu olho, /
viu?..., ela me diz (atira a pá longe),sai porta afora, corre até a beira da praia; /
encontro-a de joelhos, com os dedos mínimoe indicador enterrados na areia, /
aproximo-me, suas canelas estão quebradas,e ela diz (com a boca cheia de areia): /
eu sei que você ainda me conhece muito bem"
"Aguá Parada", poema do livro Senhor Escuridão, de Paulo Scott.
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