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O elenco de Fringe: série complicada do criador de Lost e Alias | Divulgação
O elenco de Fringe: série complicada do criador de Lost e Alias| Foto: Divulgação

Se você já achava bem complicado acompanhar as reviravoltas de Lost e sofreu junto com a agente Sydney Bristow, de Alias, prepare-se para mais uma série bacana e complicada com a grife de J.J. Abrams: Fringe, que estreia amanhã (17), às 22 horas, no Warner Channel.

A série se passa no mundo da tecnologia e da ciência (semelhante aos livros de Michael Crichton), misturando conspirações, experimentos, toques de Além da Imaginação e muitas referências ao universo ficção científica.

Fringe teve o mais caro episódio piloto de tevê já feito, na casa dos US$ 10 milhões (R$ 23 milhões). A produção reúne uma bela agente especial do FBI, Olivia Dunham (Anna Torv), um jovem escroque, Peter Bishop (Joshua Jackson, o Pacey de Dawson’s Creek) e o pai deste, o cientista viajandão Walter Bishop (John Noble).

O grupo tenta solucionar casos que fogem do comum e esbarram na casa do improvável e até mesmo do paranormal e do bizarro. Para muitos, Fringe soa como uma espécie de Arquivo X de alta tecnologia. Mas os casos aqui não envolvem o sobrenatural ou extraterrestres, tudo tem alguma explicação e é provável, por mais absurdo que pareça.

A série extrapola nos temas para criar tipos e episódios intrigantes, que misturam teletransporte de matéria, armas bioquímicas, gente com poderes sensoriais e por aí vai. E, como em todo o universo de J.J. Abrams, o fator humano é sempre muito importante. Olivia parece uma versão amplificada da Sydney Bristow de Alias (sem os disfarces), pois a trama básica que carrega toda essa temporada envolve o amor de sua vida.

Há também a relação entre Peter e seu perturbado pai – internado num hospício por 20 anos –, que envolve experiências secretas, das quais, só agora, estão aparecendo os resultados. Entre os objetos usados por Walter para ajudar na investigação dos casos, está aquele tanque de imersão usado pelos cientistas hippies dos anos 70.

Sobre tudo paira uma grande corporação, interessada no resultado das experiências. Mas só saberemos realmente o que está se passando quando todo o arco se fechar. Abrams não dá ponto sem nó, mas demora a fechar a costura.

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