• Carregando...
 |
| Foto:

LivroA Comédia HumanaHonoré de Balzac. Tradução de Vidal de Oliveira. Organização de Paulo Ronái. Biblioteca Azul, R$ 74,90 (cada volume).

Novas edições dos quatro primeiros volumes da Comédia Humana, de Honoré de Balcaz (1799-1850), chegaram às livrarias por meio do selo Biblioteca Azul, da editora Globo Livros. Trata-se da primeira leva dos 17 volumes que compõem a obra literária do escritor francês, editada pela terceira vez no Brasil com orientação, introdução e notas do crítico literário Paulo Rónai (1907-1992). A última reedição é de 1992.

Os volumes se dividem em: 1 – Chat-qui-pelote, O Baile de Sceaux, Memórias de Duas Jovens Esposas, A Bolsa e Modesta Mignon; 2 – Uma Estreia na Vida, Alberto Savarus, A Vendeta, Uma Dupla Família, A Paz Conjugal, A Sra. Firmiani, Estudo de Mulher, A Falsa Amante e Uma Filha de Eva; 3 – A Mensagem, O Romeiral, A Mulher Abandonada, Honorina, Beatriz, Gobseck e A Mulher de Trinta Anos; e 4 – O Pai Goriot, O Coronel Chabret, A Missa do Ateu, A Interdição, O Contrato de Casamento e Outro Estudo de Mulher.

Por que ler? A Comédia Humana, escrita ao longo dos últimos 21 anos de cida de Balzac, é o maior projeto literário do autor, que a concebeu como um inventário da França do século 19.

LivroA Vida Gritando nos CantosCaio Fernando Abreu. Editora Nova Fronteira. 2012. R$ 23. Crônicas.

As crônicas do dramaturgo e romancista Caio Fernando Abreu revelam um tom entusiasmado diferente de sua ficção em A Vida Gritando nos Cantos. Os textos, publicados entre 1986 e 1996 no jornal O Estado de S.Paulo, tratam dos mais diversos assuntos. Como costuma acontecer, são as abordagens com pinceladas mais pessoais aquelas com maior capacidade de agarrar o leitor e conduzí-lo parágrafos abaixo – como no relato de um dia de muito calor em que o autor quebra o juramento de não sair do sofá e se depara com uma São Paulo muito mais suja do que estava acostumado.

As citações de personalidades são inúmeras, e com isso o fã de literatura, mas também da música, vai se encantando com pitadas de Rita Lee, Ignácio Loyla Brandão, Nelson Rodrigues e Philip Glass, por exemplo.

Preste atenção: A presença de ideias comuns no discurso facebookiano de hoje mostra que xororôs como o contra a suposta "caretice" nas artes e vida social não é coisa de hoje.

ExposiçõesCuritiba Anos 30 e 50Arquitetando Curitiba na Década de 1930 (até 25 de agosto) / Curitiba Anos 50 (até 30 de novembro).

Memorial de Curitiba (Largo da Ordem). 3ª a 6ª, das 9 às 12 horas e das 13 às 18 horas; e sáb., dom. e fer., das 9 às 15 horas. Entrada franca.

Duas exposições em cartaz no Memorial de Curitiba fazem uma grande retrospectiva da arquitetura e vida política e social da capital. Curitiba Anos 50 apresenta fotos, capas de revista, cartazes de filme e gibis da década dourada. Os vestidos rodados povoam a sala do Memorial de Curitiba, ao lado de reminscências como o periódico infantil Tico-Tico e preciosidades como capas originais de obras de Dalton Trevisan e Guimarães Rosa. Em fotos, o visitante poderá identificar pontos da cidade hoje totalmente diferentes – a começar por duas panorâmicas tirada de cima do Hospital das Clínicas na década de 1950 e em 2012. A curadoria é de Marcelo Sutil, Maria Luíza Baracho e Dóris Teixeira.

Mais para trás: Subindo as escadas do Memorial, Arquitetando Curitiba na Década de 1930, de Zulmara Clara Sauner Posse e Elizabeth Amorim de Castro, volta ainda mais no tempo com a perspectiva do urbanismo, e revela uma cidade que já se planejava desde o início do século passado – e não somente a partir do plano Agache nos anos 1940. Com simpáticas mesinhas e cadeiras onde o visitante pode consultar álbuns de foto de construções específicas, a mostra foi pensada de forma criativa e interativa.

CDBlubell & Black TieBorandá. R$ 27,90. Pop.

A cantora e compositora paulistana Blubell percorre um repertório variado em seu projeto paralelo como intérprete ao lado do trio Black Tie – formado por Mario Manga (violão e violoncelo), Fábio Tagliaferri (ukulelê e viola) e Swami Jr. (contrabaixo e violão de sete cordas).

Os músicos se alternam na concepção dos arranjos do disco, que abrange desde Cole Porter até Nelson Cavaquinho com uma sonoridade acústica definida pela cantora como "pop de câmara".

Por que ouvir? O timbre encantador e a afinação primorosa de Blubell – destaque da música paulistana recente – formam uma combinação coesa, e sua interpretação é potencializada pelos inteligentes arranjos do trio, como em "Those Were The Days", de Gene Raskin.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]