Cadu, Dourado e Fernanda resistiram aos 76 dias de brigas, polêmicas e conchavos do "Big Brother Brasil 10" e na noite desta terça-feira (30) um deles levará o prêmio de R$ 1,5 milhão. A final terá a presença dos participantes eliminados nas últimas semanas e show de Ivete Sangalo ao vivo no palco com Pedro Bial.
Contrariando as expectativas iniciais, esta décima edição do reality show não terá um concorrente homossexual na decisão. Quando foi anunciado o elenco da atração, em janeiro, o número de gays assumidos escalados chamou a atenção. A jornalista Angélica, o estudante Serginho e o maquiador Dicésar despontaram como favoritos, mas não resistiram a votação popular.
Pela primeira vez na história do programa, um participante conseguiu chegar chegar à reta final sem nunca ter disputado um paredão. A façanha foi conquistada pelo carioca Carlos Eduardo de Nascimento Parga, o Cadu.
O professor de Educação Física de 24 anos venceu cinco vezes a prova do líder e nunca foi votado pelos colegas. Na noite de segunda (29), a pedido de Bial, Cadu defendeu porque era merecedor do prêmio. "Antes de jogar, eu vivi o 'Big Brother'".
Se vencer, a dentista paulista Fernanda Helena Cardoso, de 29, pode ser considerada o grande "azarão" deste "BBB". Nas primeiras semanas de confinamento, a moça passava boa parte do tempo se lamentando - ou chorando - pelo "quase namorado" com quem se relacionava há apenas três meses.
Fernanda recebeu uma carta de amigas que lhe avisaram que ela estava "solteira" - escrito com letras maiúsculas e que deveria aproveitar a oportunidade no reality show.
A dentista pareceu entender bem o recado e se mostrou mais solta nas festas e provas promovidas pelo programa. Em sua argumentação ao vivo, explicou: "superei os meus limites e sempre tentei passar coisas boas".
O gaúcho Marcelo Pereira Dourado, de 37, foi o mais polêmico entre os participantes desta edição. O professor de artes marciais se mostrou pouco à vontade entre os colegas homossexuais e fez declarações desastrosas que pioraram a convivência.
A pior delas foi a de que "héteros não pegam AIDs". A afirmação atraiu a fúria da comunidade gay, que manisfestou publicamente seu repúdio ao participante.
Ainda assim, Dourado desfruta de popularidade e prova disso foram os quatro paredões do qual escapou até chegar na final. "Sou um cara guerreiro, leal e honrado. Sou humilde na essência", diz o gaúcho.
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