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Autorretrato de Cordelia Urueta, de 1950 | Reprodução
Autorretrato de Cordelia Urueta, de 1950| Foto: Reprodução

Reconhecida como a "grande dama da arte abstrata do México", Cordelia Urueta (1908-1995) terá 27 de suas obras exibidas, no Museu Oscar Niemeyer, na mostra retrospectiva Cordelia Urueta, La Emoción del Espíritu y el Color (confira o serviço completo), que abrange 60 anos de pintura. A alcunha lhe foi dada pelos próprios artistas e intelectuais mexicanos como Frida Kahlo, Diego Rivera, Rufino Tamayo, Carlos Mérida e Gustavo Montoya, com quem se casou em 1935.

A obra da Urueta é marcada pelo uso de cores intensas, em uma busca pelo espiritual. Nos anos 1940, período em que esteve nos Estados Unidos e na Europa, sua pintura apresentava influências de pintores como Henri Matisse e Pablo Picasso. Nesta época, a artista realizou diversos trabalhos com o marido, Montoya, pintor, desenhista e escultor nacionalista, seguidor do muralista Diego Rivera.

Na década seguinte, os retratos figurativos deram lugar ao traço mais abstracionista em obras com temas de caráter metafísico. Temas de denúncia social, tecnológica e bélica são retratados com mais vigor nos anos 70 e 80. (AV)

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