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O trio principal do filme retrata passagens cômicas ao encenar os primeiros amores da adolescência | Divulgação/Warner Bros.
O trio principal do filme retrata passagens cômicas ao encenar os primeiros amores da adolescência| Foto: Divulgação/Warner Bros.

Para embarcar no mais re­­cente filme da saga Harry Potter, é preciso deixar de lado as comparações com a obra literária. O roteiro amarrado por Steve Kloves, responsável por todos os filmes da franquia, é livre e ignora uma série de passagens importantes. Mas isso não é mau sinal.

Ao encarar o filme como uma obra paralela aos livros da autora J.K. Rowling, é fácil perceber o ótimo trabalho cinematográfico feito por David Yates. Os efeitos especiais agradam, e a forma com que o longa foi conduzido traz uma mescla perfeita do ar sombrio e triste, com passagens divertidas ao retratar a entrada do elenco principal na fase da adolescência.

Este é, de fato, o trunfo deste filme. Ao mesmo tempo em que os Comensais da Morte exercem o seu papel obscuro, Harry (Da­­niel Rad­­cliffe) começa a definir o seu trajeto ao se aliar sem questionamentos na luta de Dum­bledore (Michael Gambon) contra Lorde Voldemort. E há ainda o misto de emoções de Rony Weas­ley (Rupert Grint) e Her­mione Gran­­ger (Emma Watson), que já demonstram os primeiros sinais de afeto, em um misto perfeito de amor e ciúme.

Sendo assim, apesar da longa duração, as duas horas e quarenta minutos de Harry Potter e o Enigma do Príncipe devem garantir um ar de satisfação, encabeçado ainda pe­­la atuação de Alan Rickman co­­mo Snape, que tem papel importantíssimo neste episódio, e também a de Tom Felton, como Draco Malfoy. GGG1/2

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