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Ângela Leal não se intimidou ao ser chamada às pressas para viver a moderna Hilda, mãe de Marcelo (Thiago Picchi) e sogra de Rubinho (Fernando Eiras), em "Páginas da vida".

- Aceitei no susto. Peguei o texto num dia, à noite, para gravar dois dias depois. Estava rouca por causa da minha festa de 60 anos, estudei o texto de madrugada, mas não tinha como recusar - afirma Ângela.

Para a atriz, Hilda é uma mulher livre, de cabeça aberta, que pode se tornar um personagem emblemático.

- Hilda entende que qualquer maneira de amor vale a pena. E pode ajudar aquelas mães que querem apoiar seus filhos gays, mas com a pressão da sociedade e da própria família não o fazem - acredita.

Afastada das novelas há seis anos - a última foi "Vidas cruzadas", na Record - Ângela comenta que sua volta era muito cobrada pelo público.

- As pessoas me paravam para elogiar Leandra (sua filha, a atriz Leandra Leal), mas queriam saber quando eu estaria em uma novela. Resistia aos convites para terminar os trabalhos no Teatro Rival, para levantar o teatro, montar e capacitar a equipe. Agora, está tudo certo - diz Ângela, que está há 16 anos à frente do Teatro Rival.

A atriz conta que está torcendo para conseguir contracenar com Leandra, que interpreta Sabrina:

- Ia ser o máximo, nem que fosse apenas de passagem pela AMA.

Hilda insiste para que o filho e o companheiro tenham um filho.

- Ela trata do assunto com bastante tranqüilidade. Os dois têm uma união estável e podem criar uma criança num ambiente cheio de afeto e amor - diz.

A atriz conta que foi convidada para ser subsecretária estadual de Cultura.

- Quero que o Rio volte a ser a capital cultural do país e vou trabalhar de corpo e alma para isso - diz Ângela Leal.

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