• Carregando...
Aos sessenta anos, um "faraó imortal" | Divulgação
Aos sessenta anos, um "faraó imortal"| Foto: Divulgação

Rita Lee vai armar seu piquenique sobre o palco do Teatro Positivo neste sábado (23), às 21h30. Em sua cesta, traz "guloseimas musicais": algumas das canções que tiveram mais importância ao longo de mais de quatro décadas de carreira, iniciada entre os Mutantes, de 1966 a 1972, e consolidada com o disco Lança Perfume, de 1980.

A roqueira sessentona – nascida no último dia do ano de 1947 – canta duas músicas inéditas. "Tão", uma homenagem às avessas para quem é "tão boazinha/tão certinha/tão discreta (...)/ tão sensata/tão tão tão/ tão tão... chata!". E a balada "Dinheiro", hino àqueles a quem nada falta, a não ser as cobiçadas notas verdinhas.

Não ficam de fora os seus maiores hits, nem mesmo as músicas que fizeram sucesso em sua voz, mas que a paulista não cantava há tempos, como "Mutante", "Vítima", "Bem-me-quer" e outras mais. No conjunto, o show PicNic faz um balanço do seu percurso como a diva do rock nacional.

"Depois de tantos anos na estrada, nos bailes da vida, percebo que o prazer de trabalhar com música permanece intacto feito um faraó imortal. Mas, ultimamente, ando meio reclamona. Deve ser a idade. Tenho pavor de voar de avião, odeio dormir em hotéis, às vezes estou com TPM existencial e gostaria mais é de ficar enfurnada em casa com meus bichos. E as queixas prosseguem até o momento de pisar no palco. A partir daí, eis que acontece o tal milagre da transformação da água em vinho. O tédio é todo meu quando estou longe do palco", declarou a cantora ao divulgar a turnê, que já passou por Curitiba em março.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]