• Carregando...
Bellotto, Miklos, Branco Mello e Sérgio Britto: Titãs “reinventado” | Marcos Hermes/Divulgação
Bellotto, Miklos, Branco Mello e Sérgio Britto: Titãs “reinventado”| Foto: Marcos Hermes/Divulgação

Shows

Veja este e outros shows no Guia Gazeta do Povo

Como é de se esperar de um grupo na altura da carreira em que se encontra o Titãs, o show que os paulistas apresentam neste sábado, no Café Curaçao, em Guaratuba, será baseado em alguns dos maiores hits de seus 32 anos de estrada. Não devem ficar de fora músicas como "Bichos Escrotos", "Homem Primata", "Flores", "Sonífera Ilha" e "Lugar Nenhum".

Mas o Titãs que sobe ao palco tem pique de banda nova para seus atuais integrantes, conforme explica Tony Belloto.

"Teve os caras que saíram [Arnaldo Antunes, Nando Reis e Charles Gavin], o Marcelo [Fromer, 1961-2001], que morreu. A gente teve que se reinventar como banda", conta o guitarrista, em entrevista para a Gazeta do Povo. "O Paulo [Miklos] está tocando guitarra, o Branco [Mello] pegou o baixo. Para a gente, tem um sabor de novidade", diz.

Com a saída de Gavin em 2010, a banda recrutou o baterista Mário Fabre. Com esta formação, o Titãs recentemente finalizou a gravação de um novo disco de inéditas, de nome ainda não divulgado, que deve sair já no início de maio. "Nunca é fácil gravar um disco novo", conta o guitarrista. "Quando você está começando a carreira, não é fácil porque ninguém te conhece. Quando tem uma carreira estabelecida, tem comparação. É sempre um desafio, e talvez seja isso o que move a gente", diz Bellotto.

Pelo menos uma nova música que estará no próximo álbum deve pintar no show deste sábado. "As pessoas sempre têm essa expectativa com os Titãs", conta Bellotto, que adianta as linhas gerais do trabalho: um disco de rock pesado, com elementos de música brasileira e letras contundentes. "É muito a marca dos Titãs", define.

Quanto à contundência, Bellotto lembra que o discurso crítico está um tanto ausente do rock brasileiro. "De certa forma, os rappers pegaram esse discurso que era do rock quando começamos", explica. "Os artistas, em geral, não têm comentado muito de forma crítica os acontecimentos. Mas estamos aí para isso."

Daí o resgate de "Desor­dem", canção de Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas, de 1987, que voltou aos shows da banda. "Sentimos que tem uma atualidade incrível", diz.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]