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Philip Seymour Hoffman rodava o terceiro longa da quadrilogia Jogos Vorazes | Arnd Wiegman/Reuters
Philip Seymour Hoffman rodava o terceiro longa da quadrilogia Jogos Vorazes| Foto: Arnd Wiegman/Reuters

A corte de Manhattan retirou, nesta quinta (28), acusações contra o músico Robert Aaron, acusado de vender heroína a Philip Seymour Hoffman alguns dias antes da morte do ator por overdose, em fevereiro deste ano.

Segundo o jornal "The New York Times", o canadense Aaron, 58, teria de cumprir tempo de prisão e deportação caso fosse condenado por vender drogas ao amigo. No entanto, ele terá que prestar contas apenas por porte de substâncias ilícitas, um crime menos grave de acordo com a lei americana.

O músico terá que cumprir cinco anos de condicional e prestar 25 dias de trabalho comunitário, além de continuar um tratamento de recuperação para viciados em drogas, que está sendo supervisionado pela corte. Ele também terá confiscado o valor de US$ 1.284 (R$ 2.884), apreendido em sua casa na noite em que foi detido.

Dois dias após Hoffman ser encontrado morto em seu apartamento em Nova York, 20 policiais apareceram na casa de Aaron seguindo uma pista de que ele teria vendido heroína ao ator. Eles encontraram 296 sacos da droga, junto a uma quantia de US$ 3.000 (R$ 6.719) em dinheiro.

No dia 14 de agosto, um procurador do distrito enviou uma carta à suprema corte de Manhattan dizendo que os dois primeiros policiais a interrogar Aaron não leram os direitos do músico antes do questionamento, de forma que qualquer declaração feita pelo canadense na ocasião não seria usada na corte.

A defesa do músico alegou que ele estava sendo usado como "bode expiatório" devido a suas conexões com o ator de Hollywood.

"Acabou tudo", disse Aaron a jornalistas após a audiência no tribunal. "A pior parte é que eu perdi meu amigo", disse, fazendo referência a Hoffman. De acordo com o "NYT", ninguém foi preso e condenado por vender drogas ao ator.

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