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No Fim do Mundo, novo filme da franquia Piratas do Caribe, tem estréia mundial hoje com a responsabilidade de finalizar uma das séries mais rentáveis do cinema mundial recente. O capítulo anterior, O Baú da Morte, foi o filme mais visto no planeta em 2006, arrecadando impressionantes U$ 1 bilhão e tornando-se a terceira maior bilheteria de todos os tempos em números absolutos.

O filme estrelado por Johnny Depp e dirigido por Gore Verbinski vai ser uma surpresa para o público e para a crítica, que não teve acesso à produção com antecedência para escrever algum comentário – em Curitiba, havia previsão de uma sessão especial para convidados ontem à noite, com a primeira sessão oficial programada para a meia-noite e um minuto desta sexta-feira.

A explicação para não haver as tradicionais sessões para imprensa é a questão da segurança que cerca uma produção nesse nível em tempos de pirataria – quanto menos o filme for mostrado, menor a possibilidade de ele cair nas mãos do mercado paralelo, que chega a lançar determinados títulos antes mesmo de as cópias chegarem aos cinemas. Mas esse tipo de produção é daquelas que prescinde da opinião dos críticos ou mesmo de uma reportagem, positiva ou negativa, na imprensa dizendo que está estreando para conseguir público.

As atuais campanham de marketing são tão massivas (e invasivas) que é praticamente impossível que o espectador não saiba que determinado filme vai estrear e que seu interesse não acabe sendo despertado pela fita. E o desejo de ver o filme aumenta ainda mais se ele faz parte de uma franquia vitoriosa – como é o caso de Piratas do Caribe: as pessoas vão ao cinema meio que por inércia, como se o período de um ano entre um capítulo e outro não existisse. Há, claro, a curiosidade em saber como a história acaba, principalmente depois do fim inconclusivo de O Baú da Morte.

A história de O Fim do Mundo começa com o lorde Cutler Beckett (Tom Hollander), da Companhia das Índias Orientais, tendo em seu poder o coração do temido capitão Davy Jones (Bill Nighy). Controlando Jones, os britânicos têm em suas mãos o poderoso navio-fantasma Holandês Voador, que passa a ser comandado pelo almirante Norrington (Jack Devonport) para aniquilar os navios-piratas de todo o planeta.

Temendo desaparecer para sempre e como última esperança para derrotar os inimigos, os piratas decidem se reunir no grupo Nove Lordes da Corte da Confraria, que conta com os maiores saqueadores de cada mar e oceano da Terra. Um único problema emperra a união da turma: Jack Sparrow (Johnny Depp), um dos lordes, está desaparecido e precisa ser encontrado. Ao lado de Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley), o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) embarca para Cingapura para conseguir mapas e um barco com o capitão Sao Feng (Chow Yun-Fat), para encontrar Sparrow no fim do mundo. E depois enfrentar o Holandês Voador, junto com os outros piratas.

Além do personagem de Johnny Depp – criação que já lhe valeu uma indicação ao Oscar –, a grande atração da nova aventura pirata é uma seqüência de batalha entre o Holandês Voador e o Pérola Negra, que acontece em meio a um gigantesco redemoinho no mar. Segundo dados da produção, foram construídas réplicas em tamanho real dos dois barcos para as filmagens, realizadas em um grande hangar de Los Angeles. Umas das curiosidades de No Fim do Mundo é a participação do roqueiro Keith Richards como pai de Jack Sparrow – Depp declarou várias vezes que se inpirou no guitarrista do Rolling Stones para criar o personagem.

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