Mick Jagger, 62 anos, mostrou que as costumeiras sessões de malhação e o fato de, há algum tempo, pegar leve no uso de substâncias que fazem mal notório à saúde o mantém como o mais respeitável homem de frente do rock mundial. Em plena terceira idade, o vocalista mostra aos mais jovens que é preciso rever o conceito do que é ser "velho" no mundo atual.
Em duas horas de concerto, o cantor correu de um lado para o outro, deu chutes e socos no ar e fez, como sempre, suas brincadeirinhas com os convidados. Na melhor da noite, tirou sarro do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger. O "Exterminador do futuro" recebeu cotas de convites e camarotes em diversas etapas da turnê para arrecadar dinheiro para sua campanha a governador da Califórnia. Por US$ 10 mil se tem direito a um lugar na frente e a uma recepção com o governador e, por US$ 100 mil, também se assiste ao show ao lado dele. A iniciativa foi da empresa que promove a turnê, os Stones fizeram questão de esclarecer que nada têm a ver com isso.
Jagger não perdoou e jogou a primeira pedra. Ou melhor, a primeira "stone":
- Quando estávamos chegando, o vimos lá fora, vendendo camisetas e ingressos - disse, rindo da própria piada.
No entanto, talvez para evitar constrangimento maior ao governador republicano, os Stones não tocaram a controvertida "Sweet neo con", canção de seu novo disco na qual criticam abertamente os políticos de direita, o extremismo religioso e os escândalos corporativos. Schwarzenegger é do partido do presidente George W. Bush e, apesar de Boston ser reduto democrata da família Kennedy, os republicanos também têm força política por lá.
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