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Simpatia e serenidade de Cristiane Pelajo são bom contraponto para a sisudez de William Waack | Zé Paulo Cardeal/Divulgação
Simpatia e serenidade de Cristiane Pelajo são bom contraponto para a sisudez de William Waack| Foto: Zé Paulo Cardeal/Divulgação

A quem não gosta de dormir cedo e procura informação comentada e menos superficial, o Jornal da Globo é hoje a melhor opção na tevê aberta. William Waack, repórter com vasta experiência em veículos impressos, migrou na década passada para a telinha e levou consigo sua valiosa bagagem, o que acaba fazendo toda a diferença em um programa noticioso. Por conta do horário em que é exibido, seu público é mais qualificado e o JG pode se permitir o luxo de mergulhar mais fundo nas pautas.

Coapresentado por Cristiane Pelajo, cujas simpatia e serenidade são um bom contraponto para a sisudez por vezes excessiva de Waack, o telejornal madrugueiro da Rede Globo tem vários diferenciais. Quase nunca se limita a apenas dar a notícia, que vem sempre acompanhada de comentários que ajudam o espectador a compreender melhor o fato, quais são suas possíveis causas e consequências.

Para obter esse conteúdo mais editorializado, o JG conta com o próprio Waack, que foi correspondente internacional por muitos anos e tem amplo conhecimento sobre geopolítica. Suas análises, ainda que breves, procuram não ficar na rez do chão dos assuntos. Na área de economia, Carlos Alberto Sardenberg consegue falar com a mesma clareza sobre temas que vão de mercado de trabalho a comércio exterior, passando por finanças, energia e bolsa de valores.

Outros colaboradores de peso são Nelson Motta, que toda sexta-feira fala a respeito de música e assuntos afins, e o sempre polêmico Arnaldo Jabor, que nem sempre acerta em seus comentários, sobretudo quando o assunto é política, mas é um hábil tecelão de palavras. Nas quintas-feiras, um destaque é a coluna "Conecte", sobre temas relacionados a tecnologia.

Vale ressaltar aqui que o JG também dá boa cobertura a temas relacionados à cultura. E sem preconceitos. Se é um dos poucos telejornais do país a abordar temas mais elitizados, como música erudita e literatura, também se ocupa de manifestações de caráter mais pop. Festivais de rock, de cinema, quadrinhos e até o mais volátil mundo das celebridades têm sua vez.

E quem não consegue ficar acordado até tarde, já que o horário de exibição do JG costuma variar de acordo com a grade da emissora, pode conferir os destaques do noticiário no site http://g1.globo.com/jornal-da-globo.

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