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Festivais têm sempre algum público a conquistar, mas muita gente está ali para ver outras coisas. O desafio é atrair esse público?

É, acho isso massa. Eu gosto muito quando rola isso também. O pessoal que está ali – ou esperando nada ou, às vezes, até torcendo um pouco o nariz e, de repente, tem a possibilidade de ouvir outras coisas, gostar. Ou mesmo achar mais estranho ainda. Acho legal não ir com o jogo ganho.

Que acha de estar no mesmo palco de Céu – vocês que são duas das artistas mais elogiadas entre as cantoras da nova música brasileira?

Acho ótimo. Acho massa o som de Céu, acompanhar o trabalho dela do começo até hoje. Gosto muito do trabalho como um todo – ela cantando, as músicas, os arranjos, as produções dos discos. Isso eu acho muito legal. Ruim é essa coisa de separar a gente, as meninas – "entre as cantoras, você é boa ou ruim".

E falar em uma nova geração de cantoras?

Todo mundo está meio viciado num jeito de se falar sempre. Para mim, não tem mais muito sentido. [Da] nova cena, por exemplo, sou desde 1994. É muito engraçado. Desde que comecei a tocar no Recife, em banda, que convivo com essa coisa de "como é essa nova cena?". É a fonte da juventude, acho ótimo.

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