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Marco Luque, como o motoboy Jackson Five: novos personagens entram em cena | Divulgação
Marco Luque, como o motoboy Jackson Five: novos personagens entram em cena| Foto: Divulgação

Se você gosta da atuação de Marco Luque no programa humorístico CQC, da tevê Band, terá a chance de conhecer outro lado do ator: o criador de personagens. Entre hoje e domingo, ele traz ao grande auditório do Teatro Positivo cinco de suas elaborações cômicas no show Labutaria (confira o serviço completo do espetáculo).

Três delas são antigas conhecidas do público. O motoboy Jackson Five, a faxineira Mary Help e o taxista Silas Simplesmente nasceram nas primeiras apresentações que ele fez no formato de show, em bares de São Paulo.

"Era super difícil, às vezes havia só umas 20 pessoas na plateia", relembra ele, em conversa por telefone com a Gazeta do Povo.

Foi aquele o gérmen que depois Luque desenvolveria em outros personagens, para auditórios bem mais cheios. A fama veio pelo contato com o show de comédia Terça Insana, em 2006, na capital paulista. Foram três anos em que ele ficou conhecido pelo público frequentador de teatro, especialmente depois de conceder uma entrevista ao Programa do Jô – nada como a televisão para gravar uma imagem na memória do público.

Mas foi o programa de reportagens satíricas CQC que trouxe o "arranque atual", nas palavras de Luque. "Ajudou a fazer as pessoas ficarem curiosas para saber o que mais eu sabia fazer", conta.

Como fazer rir

No show em Curitiba, Luque apresenta mais duas criações recentes, que têm feito sucesso pelo país. Betonera é um cara "reforçado", que trabalha como monitor de acampamento. Chama a atenção não só pelo estereótipo de jovem nerd, mas também pelo excelente trabalho de máscara realizado para construir o personagem. Ninguém diz que aquele é Marco Luque, com uma papada generosa e bochechas fofinhas. "Fizemos pesquisas de caracterização, importamos um material para a máscara e, na busca pela perfeição, fizemos três tentativas até acertar", conta Luque. Por trás de seu jeito rechonchudo, Betonera esconde alguém hiperativo e ansioso.

A outra novidade é Mustafari, um baiano muito ligado nas questões ambientais e, para completar, vegetariano.

"Estou sempre criando personagens. As ideias ficam na minha cabeça por algum tempo e, às vezes, duas se fundem para formar um só."

Por mais incrível que pareça, Luque começou no teatro fazendo peças dramáticas, no início dos anos 90 e, aos poucos, foi experimentando a comédia, até admitir que aquela era sua veia artística. Conheça mais detalhes sobre seus personagens no blog www.marcoluque.com.br

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