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Os vencedores

• Filme, atriz (Marina Hands), roteiro adaptado, fotografia e figurino para Lady Chatterley, de Pascale Ferran;

• Direção (Guillaume Canet), ator (François Cluzet), trilha sonora e edição para Ne le Dis à Personne;

• Atriz coadjuvante (Valérie Lemercier) para Fauteuils d’Orchestre;

• Ator coadjuvante (Kad Merad) e revelação feminina (Mélanie Laurent) para Je Vais Bien Ne T’En Fais Pas;

• Revelação masculina (Malik Zidi) para Les Amitiés Maléfiques;

• Filme estrangeiro para Pequena Miss Sunshine;

• Filme de estréia para Je Vous Trouve Très Beau, de Isabelle Mergault;

• Roteiro original para Dias de Glória.

Os filmes Lady Chatterley, adaptação do famoso romance de D. H. Lawrence sobre um amor proibido, e Ne le Dis à Personne foram os grandes vencedores da 32.ª edição do prêmio César, o "Oscar francês", realizado no último sábado.

Dirigido por Pascale Ferran, Lady Chatterley foi coroado como o melhor filme francês do ano e levou outros quatro prêmios: melhor atriz para Marina Hands, melhor roteiro adaptado, figurino e fo-tografia.

Ne le Dis à Personne, uma adaptação do romance de Harlan Co-ben sobre um homem perseguido pela lembrança de sua mulher, vítima de um assassino em série, também recebeu quatro prêmios César, incluindo o de melhor diretor para Guillaume Canet.

Este thriller, que já foi visto por quase três milhões de espectadores, é o segundo longa-metragem de Canet, que assina também o roteiro adaptado e é mais conhecido por seu trabalho como ator – um de seus papéis mais famosos foi em A Praia, contracenando com Leonardo DiCaprio. O filme de Canet recebeu ainda o César de melhor ator, para François Cluzet (Por Volta da Meia-Noite), e faturou as categorias de edição e de música.

Estrangeiros

Pequena Miss Sunshine, dos americanos Jonathan Dayton e Valérie Faris, ganhou o César de melhor filme estrangeiro, batendo Volver, do espanhol Pedro Almodóvar, e Babel, do mexicano Alejandro González Iñárritu.

A produção americana consagrada no Oscar e vista por mais de um milhão de espectadores na França venceu também A Rainha, do britânico Stephen Frears, e O Segredo de Brokeback Mountain, do taiwanês Ang Lee (embora seja de 2005, filme conseguiu se eleger para o César deste ano).

Almodóvar, que entregou a estatueta da melhor atriz à protagonista de Lady Chatterley, aproveitou para agradecer a recepção do público francês para Volver, uma das grandes bilheterias do ano na França.

Dias de Glória, de Rachid Bouchareb, atualmente em cartaz no Unibanco Arteplex Crystal, de Curitiba, brigava pelo título de melhor filme, mas acabou recebendo o prêmio de roteiro original.

Derrotados

Os outros dois indicados ao César de melhor filme foram Je Vais Bien, Ne t'en Fais Pas, de Philippe Lioret, que recebeu dois prêmios (ator coadjuvante e atriz estreante), e Quand J´étais Chanteur, de Xavier Giannoli, que conseguiu a estatueta de melhor som, e cujo protagonista, Gérard Depardieu, voltou para casa sem o prêmio da melhor ator.

Valérie Lemercier, que apresentou a cerimônia no Teatro Chatelet de Paris, recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante por seu papel em Fauteuils d'Orquestre.

O ano passado foi considerado um dos mais produtivos do cinema francês nos últimos 20 anos, não apenas em quantidade, mas em qualidade. Os filmes produzidos pelo país ao longo de 2006 levaram mais de 84 milhões de espectadores aos cinemas.

Houve ainda homenagens póstumas a grandes nomes do cinema francês, como Philippe Noiret e Gérard Oury, mortos no ano passado, e prêmios de honra para o ator britânico Jude Law e para francesa Marlène Jobert.

No total, duas dezenas de estatuetas foram distribuídas na noite de sábado, incluindo para melhor documentário para Dans la Peau de Jacques Chirac, sobre o presidente francês.

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