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A polêmica cantora norte-americana Lady Gaga lança hoje, no mundo todo, seu segundo álbum, Born This Way, três anos após surgir e alcançar o estrelato mundial. Espera-se um recorde de vendas, algo entre 450 mil e 750 mil cópias na primeira semana.

São contraditórias as opiniões sobre o terceiro CD da cantora de 25 anos – cujo verdadeiro nome é Stefani Joanne Angelina Germanotta – já vendeu mais de 15 milhões de álbuns e 51 milhões de singles.

Born This Way gera muita ex­­pectativa no cenário musical, mas, apesar de uma massiva campanha publicitária, os comentários dos críticos a respeito do disco são variados. O jornal britânico The Guardian lhe concedeu quatro (de um total de cinco) estrelas, elogiando Lady Gaga como "a mais excitante, desconcertante e alucinante artista criativa do planeta pop", enquanto a MTV referiu-se ao disco como as 14 "suntuosas e obscuras canções".

No entanto, a revista e o site Entertainment Weekly, lembrando que o álbum vazara na internet, o definiu como uma "mistura incoerente de ritmos" que está muito mais ligado a um trunfo da produção que à qualidade das composições. O jornal LA Times desdenhou: "Digam o que quiserem sobre Lady Gaga, mas sua aventura musical não é um dos seus pontos fortes. Ela não é sutil na sua mensagem, nem em seus trajes e, o mais importante, não é esteticamente sutil".

Presente em vários cenários que vão do pop à política – Lady Gaga recentemente foi anunciada como madrinha do filho de Elton John e usou seu prestígio para pedir o fim de uma lei norte-americana que proibia os gays de servir ao Exército –, os críticos dizem que ela deveria se concentrar na sua música. "Se Gaga dedicasse à sua música o tempo destinado ao mundo social, Born This Way teria mais sucesso", disse o LA Times. O jornalista do Washington Post foi mais direto: "Seja por uma casualidade, maldição ou perturbação cósmica, a nova música de Gaga resume bem o que ela não é: muito chata".

A cantora já recebeu cinco Grammys, foi incluída entre as personalidades mais influentes da revista Time e está entre as dez primeiras na lista das "100 mulheres mais poderosas do mundo" da Forbes.

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