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Bel-Ami

Guy de Maupassant. Tradução de Leila de Aguiar Costa. Estação Liberdade, 368 págs., R$ 51. Romance.

Oportunidade de conhecer um dos seis romances escritos por Maupassant (1850-1893), escritor mais associado aos contos (escreveu cerca de 300). Publicado em 1885, Bel-Ami conta a história de um sujeito de bigode e olhos azuis que arrasava com a mulherada do século 19. Safado, ele usava a beleza para conquistar privilégios. Seu nome? Georges Duroy.

A Passagem

Justin Cronin. Tradução de Ivanir Calado. Sextante, 816 págs., R$ 49,90. Romance.

Com toda pinta de best seller (é o primeiro volume de uma trilogia, que deve ser adaptada para o cinema pelo diretor Ridley Scott, que fez Gladiador, e vem com uma frase elogiosa de Stephen King na contracapa), A Passagem tem uma história assustadoramente parecida com a do livro Noturno, de Guillermo Del Toro. Ambos sugerem que um vírus transforma as pessoas em vampiros. Medo.

Fumaça Humana

Nicholson Baker. Tradução de Luiz A. de Araújo. Companhia das Letras, 432 págs., R$ 58. História.

A engenhosidade do autor ao tratar de um tema que já foi repisado por muitos livros está na disposição de se concentrar numa espécie de lado B dos fatos. Assim ele conta que a primeira-dama dos EUA, Eleanor Roosevelt, foi antissemita na juventude e lembra que Albert Einstein se recusou a acreditar os nazistas pudessem ascender na Alemanha.

Como Desaparecer Completamente

André de Leones. Rocco, 192 págs., R$ 25. Romance.

O escritor goiano André de Leones valeu-se da ideia do fragmento para a construção de Como Desaparecer Completamente, romance que mostra de variados pontos de vista inícios e desfechos de relacionamentos amorosos. A narração varia entre primeira e terceira pessoa e o resultado final, o texto, para todo e qualquer leitor, é de uma fluência e clareza raras.

Patópolis

Marcelo Coelho. Iluminuras, 136 págs., R$ 35. Romance.

O jornalista Marcelo Coelho apresenta um texto que borra os limites entre memorialismo, ficção e ensaio crítico. Patópolis é uma longa narrativa que faz referência imediata ao universo das histórias em quadrinhos de Walt Disney. "Não gosto do nome ‘gibi’. Tem algo de ensebado; de ‘gurizada’; de dobrável; carta de baralho cujas pontas se desfolham em orelhas, orelhinhas", diz Coelho.

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