Lançamentos

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Preto no Branco – Raça e Nacionalidade no Pensamento BrasileiroThomas E. Skidmore. Tradução de Donald M. Garschagen. Companhia das Letras, 400 págs., R$ 49. História.

Publicado na década de 1970, Preto no Branco – Raça e Nacionalidade no Pensamento Brasileiro é uma obra consagrada do brasilianista americano Thomas Skidmore. Em uma época em que a questão racial andava esquecida pelos acadêmicos, a obra gerou uma discussão crucial para entender como o racismo delimitou o contorno da sociedade brasileira de hoje. Skidmore fala de como teorias racistas vigentes na Europa durante os primeiros séculos do Brasil serviram para construir a ideia de que o negro era inferior e, consequentemente, contribuiu para o embranquecimento da sociedade, com a chegada de imigrantes europeus.

O Livro das Coisas PerdidasJohn Connolly. Tradução de Cecília Prada. Bertrand Brasil, 364 págs., R$ 43. Romance infantojuvenil.

David é um garoto de doze anos que, após a morte da mãe, passa os dias trancafiado no quarto lendo histórias. Realidade e imaginação começam a se misturar quando o menino ouve sussurros dos livros e é arremessado para um mundo de fantasia, repleto de monstros, heróis e um rei fracassado que guarda seus segredos em um livro. O autor John Connolly usa esse universo para desconstruir as principais histórias infantis, como "Branca de Neve e os Sete Anões" e "João e Maria", incluindo uma boa dose de mistério e imaginação em cada uma.

Coco Chanel – A Vida e a LendaJustine Picardie. Tradução de Elvira Serapicos. Nova Fronteira, 384 págs., R$ 49,90. Biografia.

Gabrielle Chanel (1883 – 1971) foi, em toda sua vida pública, um mito. Obstinada a compor uma imagem de mulher elegante, resoluta e cautelosa, Coco Chanel, como ficou conhecida, levou alguns anos até construir sua marca, que revolucionaria para sempre o mundo da moda. Neste livro, a ex-editora da revista Vogue britânica e da Observer Magazine, remonta os caminhos trilhados pela estilista e fala de algumas de suas excentricidades, como o simbolismo das camélias, o uso do número cinco da sorte e dos maços de trigo. A edição conta com um caderno interno com fotos e imagens da época de Coco.