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A NoiteElie Wiesel(Tradução de Irene Ernest Dias. Ediouro, 120 págs., R$ 29,90). Memórias.

Neste clássico de 1958, o autor narra os absurdos que testemunhou na Segunda Guerra Mundial – inclusive a morte de seus pais e de dezenas de conhecidos nos campos de Auschwitz, Buna, Gleiwitz e Buchenwald. Nascido em 1928 e vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1968, Wiesel vive em Nova Iorque. Destaque para o prefácio de François Mauriac.

Capital HumanoStephen Amidon(Tradução de Thelma Médici Nóbrega. Objetiva, 368 págs., R$ 54,90). Romance.

Ao mesmo tempo trágico e irônico, Amidon conta a história de Drew, um empresário decadente do ramo imobiliário que vê na amizade com o gerente de investimentos a chance de dar a volta por cima. Comparado a Tom Wolfe (Fogueira das Vaidades), o jornalista Stephen Amidon faz um retrato pouco elogioso da vida nos subúrbios dos EUA.

ConfissõesW. Somerset Maugham(Tradução de Mario Quintana. Globo, 272 págs., R$ 38). Autobiografia.

Publicado pela primeira vez em 1938 (1951 no Brasil), Confissões não se pretende uma autobiografia nem um livro de memórias. Segundo o próprio Maugham (1874 – 1965), a obra foi uma forma de ordenar os pensamentos sobre os assuntos que mais o interessaram ao longo da vida, entre eles o teatro, a literatura e a filosofia.

Memória e VidaHenri Bergson(Tradução de Claudia Berliner. Martins Fontes, 192 págs., R$ 32,50). Filosofia.

Henri Bergson baseia seus conceitos teóricos na idéia de que a experiência se manifesta sob dois aspectos: na forma de fatos localizados no espaço (cujo estudo é de domínio da ciência) e como intuição da pura duração (cujo método é filosófico). A obra reúne textos sobre temas essenciais ao pensador, entre eles a memória e a intuição como método.

O PeregrinoJohn Twelve Hawks(Tradução de Alyda Christina Sauer. Rocco, 496 págs., R$ 59,50). Romance.

Por falar de um mundo onde as pessoas estão sob a vigilância constante do Estado, John Twelve Hawks foi comparado a George Orwell (1984). A história trata de dois irmãos que cresceram ouvindo episódios sobre os Peregrinos, seres iluminados com o poder de alterar a percepção da realidade. O grande mistério é o autor, que nunca ninguém viu.

Por um Longo Instante, Esqueci Meu NomeRoberto Cotroneo(Tradução de Y. A. Figueiredo. Rocco, 296 págs., R$ 44,50). Romance.

Italiano de Alexandria, nascido em 1961, Cotroneo declara seu amor pela música ao narrar a história de Luís, jovem violinista que vê sua vida recomeçar quando conhece Chiara, apaixonada por violinos. Juntos de Eliseo e Georgia, o casal cria um quarteto com objetivo em comum: interpretar a obra 133 de Beethoven, famosa por ser muito difícil.

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