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Morte ProibidaMichael Connelly(Record, 384 págs., R$ 40). Romance.

O detetive Harry Bosch, famosa criação do jornalista e escritor norte-americano Michael Connelly, está de volta em Morte Proibida. Depois de três anos de aposentadoria, Bosch retorna ao Departamento de Polícia de Los Angeles ao lado de sua antiga parceira Kiz Rider. Ao tentar descobrir o mistério por trás do assassinato de uma adolescente, ocorrido há 17 anos, o detetive se depara com situações que dificultam sua ação: a volta de velhos inimigos e a resistência dentro da própria força policial. Connelly obteve reconhecimento mundial com as histórias de Harry Bosch e é considerado um dos melhores escritores da literatura policial contemporânea.

A Interpretação do AssassinatoJed Rubenfeld(Companhia das Letras, 480 págs., R$ 53). Romance.

A partir da visita de Sigmund Freud (1856 – 1939) a Nova Iorque, em agosto de 1909, um jovem psicanalista, convocado pela polícia local para ajudar a solucionar um crime, pede ajuda ao médico austríaco para resolver o caso e leva às últimas conseqüências os pontos de contato entre o processo psicanalítico e os métodos de investigação policial. Jed Rubenfeld é formado na Universidade de Princeton, onde escreveu uma tese sobre Freud, e mistura, em sua primeira obra de ficção, psicopatas, empresários arrivistas e conceitos da psicanálise.

De Volta a IstambulElif Shafak(Nova Fronteira, 368 págs., R$ 39,90). Romance.

Considerada uma das novas estrelas da ficção internacional, a escritora e cientista social turca Elif Shafak mostra, em De Volta a Istambul, a história de duas famílias: a armeno-americana Tchakmakhchian e a turca Kazanci. Separadas pela distância e pela cultura, mas unidas pelo passado, seus integrantes vão descobrir que as duas famílias têm muito mais em comum do que imaginam. Shafak está sendo processada por traição depois de ter abordado em seu livro um tema tabu na Turquia – a questão dos armênios e o massacre do início do século 20.

FragilidadeJean-Claude Carrière(Objetiva, 216 págs., R$ 34,90). Ensaio.

Partindo da idéia de que toda forma de expressão – cinema, teatro ou literatura – está calcada de vulnerabilidade, Jean-Claude Carrière tece, em Fragilidade, pensamentos sobre a arte com relatos sobre a existência moderna: televisão, aeroportos, terrorismo e guerra. O autor mostra como a fragilidade humana pode ser a grande fonte de força que impulsiona nosso dia-a-dia, e afirma que aceitar a própria vulnerabilidade é um importante passo para se viver melhor. Carrière é roteirista e dramaturgo e foi indicado, em 1989, ao Oscar de melhor roteiro adaptado por A Insustentável Leveza do Ser.

A Traição de Rita HayworthManuel Puig(José Olympio, 304 págs., R$ 43). Romance.

O primeiro romance do escritor argentino, publicado originalmente em 1968, analisa a influência dos filmes na cultura e no dia-a-dia de uma pequena cidade da Argentina entre as décadas de 1930 e 1940. A linguagem busca fidelidade com o coloquial, construindo a narrativa de forma inusitada: são usadas conversas telefônicas, cartas, diários e diálogos de filmes. A obra teve problemas com a censura, mas, bem recebida por crítica e público, entrou na lista dos cinco melhores livros estrangeiros daquele ano no jornal Le Monde. Puig ficou mundialmente famoso por O Beijo da Mulher-Aranha, adaptado para o cinema em 1985 pelo diretor Hector Babenco.

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Classificações: * Indicado. GGGGG Excelente. GGGG Muito bom. GGG Bom. GG Regular. G Fraco. 1/2 Intermediário.

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