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Música

Leo Fressato lança primeiro CD

 | Antonio More/ Gazeta do Povo
(Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo)

O cantor e compositor Leo Fressato, conhecido pela música "Oração", lança hoje o seu primeiro disco, Canções para o Inverno Passar Depressa, no site A Musicoteca. O disco pode ser baixado gratuitamente.

A estreia de Fressato reúne algumas das dezenas de canções criadas pelo autor nos últimos dez anos, além de uma composição de Ana Larousse – parceira do cantor que lançou recentemente, no mesmo site, seu primeiro disco, Tudo Começou Aqui.

Compositor prolífico, mas um músico menor, Fressato conta que as músicas de seu álbum de estreia foram escolhidas para mostrar facetas diferentes de seu trabalho como compositor, que tem como principais referências Cazuza e o Clube da Esquina.

A forma final saiu bastante simples: "De Janeiro a Janeiro", inspirada pela secura do sertão mato-grossense em uma passagem do compositor por Cuiabá, ganhou ares de baião. "Não Há Nada Mais Lindo", uma canção singela em tempo ternário, foi sublinhada com tratamento de valsa francesa pelo arranjador Jérôme Gras – por sinal, francês radicado no Brasil. "Oração", quase que em homenagem à versão gravada pela Banda Mais Bonita da Cidade, foi regravada sem grandes mudanças. A ideia é comunicar.

"Minha música é quase literal. Faço uma poesia muito simples e direta", diz Fressato. "Não penso em rebuscar as coisas. Quero dizê-las, e que as pessoas me entendam."

Assim é o tratamento do único tema de Canções para o Inverno Passar Depressa: amor em abordagens diversas. Todas bregas.

"Uma amiga me perguntou se eu tinha noção de que era brega. Eu não tinha parado para pensar, mas sim, sou", diz Fressato. "Não existe nada mais ridículo do que as coisas que fazemos quando estamos apaixonados. Não tenho como falar de amor do jeito que quero se for ficar medindo as palavras amorosas. É o ponto mais forte do disco", defende.

As músicas foram organizadas no álbum de forma a revelar alguma narrativa – necessidade que vem da ligação de Fressato com o teatro. A maior preocupação do cantor, também ator e diretor formado, foi registrá-la no disco.

"Não sou um músico. Faço dois ou três acordes no violão. Dou sentido às canções através da dramaturgia, do potencial teatral que há nas coisas. Me dá muito medo de essas coisas se perderem na gravação. Acho que em muitos aspectos se perde", avalia. "Mas o disco começa com canções de amor, depois fala em não chorar mais se a outra pessoa não ligar no aniversário, e termina dizendo que o amor acaba de repente, mesmo que não falte amor. Para mim, isso é teatro."

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