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Low profile, Feist faz turnê no Brasil

Pela primeira vez, cantora e compositora canadense realiza apresentações no país, com canções do álbum Metals

Após The Reminder, Feist passou dois anos sem compor: pausa para viver uma vida normal | Divulgação
Após The Reminder, Feist passou dois anos sem compor: pausa para viver uma vida normal (Foto: Divulgação)

A cantora e compositora canadense Feist se apresenta nos palcos brasileiros de hoje a quarta-feira com um objetivo bastante claro em mente: não correr atrás do sucesso. A meta, incomum para uma artista muitas vezes classificada como pop, outras como alternativa, é resultado de um período de introspecção em que entrou na entressafra dos álbuns The Reminder (2007) e Metals (2011).

Apesar de não buscá-lo, Feist terá de lidar com o sucesso quando cantar o principal hit de sua carreira, 1234, de The Reminder, para o público dos shows em São Paulo, hoje e amanhã, e no Rio de Janeiro, na quarta-feira. A nova turnê, do álbum Metals, vai passar, além do Brasil, pela Argentina, Chile e México, na América Latina, até meados de novembro.

Sobre o sucesso estrondoso de 1234, que a tornou conhecida em muitos países, incluindo o Brasil, Feist se diz "realmente grata", mas que isso não é tudo. Há, em meio a todo esse reconhecimento, um porém. "1234 foi arrancado do álbum, do contexto no qual fazia sentido", alega em declarações distribuídas por sua produção. "A música cresceu mais que o disco e lançou expectativas sobre o que era importante em The Reminder como um todo."

Essa constatação, incômoda para a canadense, além do próprio cansaço, fez com que, após sete anos de estrada, ela tirasse um tempo para descansar. "Risquei oito meses no calendário", lembra. "Depois de um ano, não havia aprendido a ficar em casa. Então, estendi por mais um ano. Viajei para a França, México, Egito. Vi minha família e amigos, plantei vegetais no jardim, vivi uma vida normal."

Foi nesse contexto que nasceu Metals, o disco menos ambicioso de Feist desde Let It Die (2005), que, segundo ela, foi o responsável pela maior mudança na sua rotina, pois foi quando flertou com o sucesso pela primeira vez. Apesar de ser visto como low profile, o álbum já rendeu cinco clipes excepcionais – The Bad In Each Other, How Come You Never Go There, Bitter Sweet Memories, Anti Pioneer e A Commotion – este último em um projeto com a banda norte-americana Mastodon.

Feist conta que as músicas de Metals foram compostas em uma cabana atrás de sua própria casa. O processo se deu com calma, "com ninguém esperando, assistindo ou ouvindo". Quanto ao nome do disco, a canadense tem a resposta na ponta da língua. "Metais era uma palavra que poderia dar a cada canção, uma ferramenta ou arma para expandir a própria identidade, fazê-la suave, mercurial ou menos maleável." Diferentes propriedades dos metais.

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