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Escola prestou homenagem ao bloco Cacique de Ramos | Vanderlei Almeida / AFP
Escola prestou homenagem ao bloco Cacique de Ramos| Foto: Vanderlei Almeida / AFP

Terminaram na manhã de ontem os desfiles do segundo dia do Grupo Especial do Car­­naval do Rio. Seis escolas de samba se apresentaram. Man­­gueira, Tiju­­ca e São Cle­­mente se destacaram.

Com uma "paradona" de bateria, a Mangueira foi a grande estrela da noite. São Cle­­mente se destacou pela homenagem aos musicais. Já a Tijuca chamou a atenção com a comissão de frente que mostrava a "alma da sanfona".

A São Clemente foi a primeira escola a entrar na avenida. Com o enredo "Uma Aventura Mu­­sical na Sapucaí", ela transformou o sambódromo em uma Broadway tupiniquim. Grandes musicais, como O Fantasma da Ópera, A Noviça Rebelde e a A Bela e a Fera, foram repre­­sen­­tados.

Passista

Entre os destaques, a São Cle­­mente levou uma passista gi­­gante para a Sapucaí. A "integrante" inflável desfilou apoiada por fios de náilon. O cenógrafo Gringo Cardia foi o mentor dos infláveis gigantes, que foram fabricados nos EUA. Outra novidade foi um violino que tocou com a bateria da escola.

Segunda a desfilar, a União da Ilha falou sobre o Reino Uni­­do e as Olimpíadas. O destaque do desfile ficou para as alegorias, que estavam bem coloridas e grandiosas. O último carro alegórico enfrentou problemas. A quebra de um gerador impediu o efeito da alegoria, que exibiria vídeos de Olim­­píadas antigas.

Depois do Maranhão da Beija-Flor, do Jorge Amado da Imperatriz e da Clara Nunes da Portela, o Salgueiro homenageou a região Nordeste a partir da literatura de cordel.

Quarta a passar pela Sa­­pucaí, a Mangueira fez um desfile emocionante em ho­­me­­nagem ao bloco Caci­­que de Ramos, um dos mais tradicionais do Rio. O grande destaque do desfile foi a "paradona" histórica da ba­­teria. Sem os instrumentos, o cantor Dudu Nobre assumiu a tarefa de cantar o samba, em ritmo de pagode, nu­­ma alusão ao bloco homenageado. Alcione também cantou o samba.

Unidos da Tijuca

A penúltima escola a entrar na Sapucaí foi a Unidos da Tijuca, que fez uma grande celebração a Luiz Gonzaga, o rei do baião. O carnavalesco Paulo Barros prometeu e levou várias surpresas para o público. A primeira delas foi a comissão de frente, que simulou os movimentos da sanfona com um "homem mola". Outro destaque, o primeiro carro da Tijuca mostrou a chegada de reis e rainhas para a coroação de Luiz Gonzaga. A alegoria representava o setor de desembarque de um aeroporto. Entre os convidados estavam reis como Roberto Carlos e Michael Jackson.

A Grande Rio fechou os desfiles com um enredo so­­bre superação. No ano passado, a escola não foi julgada devido ao incêndio na Cidade do Samba. O destaque do desfile foram as ho­­menagens a pessoas com histórias de superação, que emocionaram na avenida. Havia um carro lembrando os atletas paraolímpicos e outro em homenagem a mães guerreiras, como a atriz Cissa Guimarães que perdeu o filho Rafael Mas­­carenhas.

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