A bateria da Mangueira já foi cercada por grades e ameaçada por policiais, numa ousada coreografia de Carlinhos de Jesus, em 2010, em alusão à ditadura militar. Marchou em 2011. Ano passado fez a maior paradona da história da Sapucaí - três minutos de silêncio, em que o público sustentou o samba. Este ano, a Surdo 1 se multiplica por 2. Mestre Aílton entra na Avenida com duas baterias, com 250 ritmistas cada, que vão desfilar lado a lado.
Enquanto uma se apresenta, a outra silencia e levanta os instrumentos. O efeito fez bonito no ensaio técnico.
Dos 500 ritmistas, 180 foram arregimentados há 3 meses. Muitos vieram de outras escolas. "A segunda bateria é para trazer para o desfile a garra e emoção do ensaio técnico. Elas têm funções diferentes, mas a mesma importância", disse o presidente Ivo Meirelles. A bateria fará paradinhas e paradonas "até maiores que as do ano passado", disse Ivo.
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