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Marcelo Serrado: busca por uma nova diva | Lisa Graham/Divulgação
Marcelo Serrado: busca por uma nova diva| Foto: Lisa Graham/Divulgação

O ator Marcelo Serrado volta a incorporar o mordomo afeminado, e sempre disposto a obedecer cegamente a sua patroa, em Crô, o Filme, longa-metragem dirigido por Bruno Barreto (Flores Raras e Dona Flor e Seus Dois Maridos), com estreia prevista para 29 de novembro. O papel de Serrado fez sucesso na novela Fina Estampa, exibida pela Rede Globo entre 2011 e 2012. Os trejeitos e os chavões de Crô, fiel escudeiro da sua diva, a vilã Tereza Cristina (Christiane Torloni), ganharam as ruas do país à época e ainda hoje são lembrados. Para aproveitar a memória recente, Barreto e Serrado decidiram ressuscitar o mordomo, apostando também na boa receptividade das comédias nacionais nos cinemas.

"Conversei com vários amigos gays na época da novela para aprender expressões. Para o filme, procurei me atualizar", disse Marcelo Serrado, durante apresentação do filme à imprensa, na última quarta-feira, em São Paulo. "Crô está na tradição da comédia nacional", completa Barreto.

Na trama escrita por Agnaldo Silva, que já havia assinado o enredo da novela global, Crô agora é um milionário entediado. Ele herdou a fortuna de Tereza Cristina, mas busca uma razão para viver. Sempre amparado pela empregada Marilda (Kátia Morais) e o motorista Baltazar (Alexandre Nero), também personagens de Fina Estampa, Crô decide encontrar uma nova diva para servir. "O Crô gosta de uma mulher má", afirma Serrado.

No filme, há uma explicação sobre a origem do mordomo. A história agora se passa na capital paulista, para onde Crô se mudou após ficar rico. Ele volta a morar na casa que era de sua mãe (Ivete Sangalo). Em sua busca por uma nova mulher a quem se submeter, Crô se envolve com criminosos. O longa acaba também com um mistério não desvendado na novela. O amante de Crô finalmente é apresentado.

O longa-metragem custou R$ 5,2 milhões e deve estrear em 400 salas de exibição do país. A expectativa dos produtores é que o filme trilhe o mesmo sucesso de outras comédias nacionais e alcance um público de 2 milhões de espectadores.

O jornalista viajou a convite da Paris Filmes.

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