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Luque: show em Curitiba no dia 14 de outubro | /Divulgação
Luque: show em Curitiba no dia 14 de outubro| Foto: /Divulgação

Ainda tateando o caminho do humor da Rede Globo, onde estreou dia 17 de abril no programa “Altas Horas”, de Serginho Groisman, Marco Luque (ex-CQC) comemora a visibilidade que seus personagens têm tido. Com figurinos e máscaras que, muitas vezes, ele mesmo constrói, o ator encarna Mary Help, Silas Simplesmente, Jackson Faive e várias outras figuras estereotipadas e engraçadas que invadirão a arena de Groisman de vez em quando.

No “CQC”, o formato terno-e-gravata não dava espaço para ele aparecer “em seu elemento”. Agora, já sente aumento de popularidade em seu canal de Youtube, depois que seu rosto se tornou “global”. Na telinha, Luque também brinca com a dublagem de vídeos, trazendo um novo fôlego ao show noturno, e faz cenas externas.

O próximo show em Curitiba está marcado para os dias 14 e 15 de outubro, no Teatro Positivo. Saiba mais na entrevista concedida pelo humorista à Gazeta do Povo:

Como é para um comediante lidar com o momento tenso por que passa o Brasil?

É um momento delicado porque a galera está “flamejante”. Por outro lado, é um bom momento para a comédia porque muitas vezes as pessoas querem fugir disso, tirar férias, nem que seja por alguns minutos. A gente pode brincar com isso ou nem tocar no assunto. Eu particularmente não gosto de falar, gosto de fazer esquecer o cotidiano para a pessoa ficar só viajando durante uma hora e pouco.

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Acha que essa conjuntura política pede novos personagens?

A princípio não penso em criar novos, mas não sou super fechado. Se surgir um superpersonagem que renda, eu faço. Nunca fiz [um personagem ligado à política], mas não quer dizer que nunca farei.

Seu papel no programa “Altas Horas” será semelhante ao que você fazia no CQC?

Não tem nada a ver. Levo mais meus personagens, que são mais de dez. Há dez meses estou alimentando meu portal no Youtube toda segunda e quarta com vídeos inéditos, e ele vem crescendo muito em visibilidade.

Você já sente um ganho de popularidade por ter entrado na Rede Globo?

É muito novo, mas senti um aumento de seguidores nas redes sociais. No “CQC” infelizmente não tinha espaço para meus personagens, então estou feliz de mostrar esse lado meu que muita gente não conhece – só quem acompanha na internet ou foi a algum show em teatro.

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Como serão suas “dublagens cômicas” no programa?

Vamos pegar cenas de convidados que participarem e brincar com as situações, ao vivo ou gravado. Vamos experimentar muita coisa nos primeiros meses.

Você mantém sua atividade de produção de máscaras e próteses?

Como sou formado em artes plásticas, sempre gostei de moldar e esculpir. Faço meus narizes e orelhas, por exemplo. Mas tem outros personagens que usam só uma dentadura, daí é feito pelo dentista. Outra ajuda que tenho é de Guilherme Rocha, que também veio para a Globo e escrevemos em parceria.

Como foi sua escolha pelo humor, já que começou como ator “sério”?

É verdade, interpretei dramas de Plínio Marcos e Gil Vicente, mas o pessoal acabava dando risada... fui percebendo que ia me dar melhor na comédia. Mas tenho formação de ator.

De onde vem sua facilidade com a fala popular?

(Risos) Eu vim de família simples, fui garçom, palhaço, monitor de acampamento...

Acampamento?

Foi onde vi que tinha talento para a arte da comunicação. Tinha que fazer teatrinho, atividades para as crianças, e foi ali que me interessei pelo humor.

Você filmou ao lado de Mateus Solano “Talvez Uma História de Amor”. Como é seu papel?

Faço uma dupla de criação publicitária com ele, mas sou coadjuvante. Deve estrear no fim do ano.

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