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Triplamente baiano: Margareth interpreta seus ídolos em Curitiba | Divulgação
Triplamente baiano: Margareth interpreta seus ídolos em Curitiba| Foto: Divulgação

Baiana arretada, apadrinhada de Dominguinhos e com um pé e meio no afropop, Margareth Menezes vai diminuir o compasso nos próximos quatro dias, quando apresenta o show Para Gil & Caetano, na Caixa Cultural, em Curitiba, com ingressos esgotados.

O plano é interpretar, de maneira "bem pessoal", canções conhecidas e nem tanto dos dois outros baianos, ídolos da soteropolitana que contabiliza 27 anos de carreira. "Eles são, para mim, exemplos de artistas que têm um comprometimento de alma com a música. Seus trabalhos, em especial o movimento tropicalista e toda a sua riqueza musical, sobretudo no começo da minha carreira, foram uma referência forte," diz Margareth, em entrevista por e-mail.

O show estreou em 2012 e foi idealizado pela artista como uma celebração a duas datas: os seus 25 anos de carreira e os 70 anos de vida de Gil e de Caetano, que ainda não assistiram ao show, apesar da relação de camaradagem com a baiana – com Caetano, dividiu a canção "Vestido de Prata", no CD Gente de Festa (1995); o dueto com Gil em "Mulher de Coronel" está no disco Naturalmente (2008).

"Busquei músicas que me tocam e me marcam de alguma forma, músicas que me sinto bem em cantar. Não me preocupei em escolher apenas aquelas de grande sucesso de Gil e Caetano, ou de determinada época", explica a cantora.

No repertório de 22 músicas, então, "Como 2 e 2" (Caetano Veloso, 1971) ganha em intensidade, enquanto "Milagres do Povo" (Caetano, 1985) e "Buda Nagô" (Gilberto Gil, 1992) reforçam a africanidade musical da artista. Margareth ainda toca violão eletroacústico em músicas como "Um Índio" (Caetano, 1976). Durante todo o show, ela é acompanhada pelo cantor e compositor baiano Alexandre Leão (violão).

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