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A cantora acaba de lançar Coração a Batucar | Vicente de Paulo/Divulgação
A cantora acaba de lançar Coração a Batucar| Foto: Vicente de Paulo/Divulgação

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Vivendo mais uma fase de imersão no samba, a cantora Maria Rita se apresenta na capital paranaense neste sábado, às 21h15, no Guairão. A intérprete está em turnê com Coração a Batucar, que traz canções de referências do gênero como Arlindo Cruz (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

>> Confira entrevista na íntegra com a cantora

Além do novo material, Maria Rita revisita todas as fases de sua carreira em canções voltadas para o universo do estilo – parte delas do disco Samba Meu, de 2007, com o qual ficou na estrada por cerca de quatro anos.

"Me baseei naquelas canções que eu sei que o público gosta de cantar e curtir, assim como naquelas que eu gosto de apresentar, ou que eu sinta que devam estar naquele show", explica a cantora, em entrevista por e-mail para a Gazeta do Povo.

A intérprete volta ao samba depois de percorrer o país com a turnê Redescobrir, em que cantou o repertório de Elis Regina (1945-1982), sua mãe. Para Maria Rita, este outro mergulho no gênero tem a ver com uma necessidade sua. Mas ela reconhece que, com uma carreira marcada por trabalhos e sucessos em outros estilos, a escolha pode ser um desafio para os fãs. "É natural que meu público talvez fique um pouco ressabiado. E é justamente por isso que um show novo é o maior desafio da minha vida. Porque, para mim, o artista deve dar ao público aquilo que ele sequer sabe precisar", escreve a artista, para quem as plateias desta turnê estão dando um show à parte, "com muito samba no pé". "Sinto muita gratidão", diz.

Distintos

Para a cantora, Coração a Batucar é um trabalho independente de Samba Meu, que tinha a intenção de mostrar o seu envolvimento com o samba, de"fincar o pé". "Eu, que sempre flertei com o samba, tanto nos primeiros discos quanto nas minhas turnês, precisava explicar que essa minha relação era genuína, e não oportunista. Coração a Batucar vem livre disso", fala Maria Rita, apontando também as diferenças na sonoridade dos dois discos – o de 2007, mais tradicional; o último, temperado pela guitarra de Davi Moraes, que compõe a banda da cantora ao lado de Alberto Continentino (baixo), Rannieri de Oliveira (piano) e Wallace Santos (bateria). Ao vivo, no entanto, o repertório deve trazer surpresas. "O som que levo pro palco é sempre bastante diferente do apresentado em disco", ressalta Maria Rita.

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