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Vídeo | Reprodução / Paraná TV
Vídeo| Foto: Reprodução / Paraná TV

Marjorie Estiano chega de mansinho, com um jeito de quem não quer nada. Mas é melhor não se iludir com a jovem curitibana de 25 anos. Ela quer muito. Cinema, teatro, TV, gravar CDs, DVDs, fazer turnês, musicais, compor... Com seu jeito tímido, a garota divide-se entre a carreira de atriz e cantora e parece que o sucesso tem lhe sorrido em ambas. Marjorie está lançando seu segundo CD pela Universal, "Flores, amores e blá, blá, blá".Primeiro, ela surgiu na TV, em "Malhação" como a vilã roqueira Natasha, que tocava na Vagabanda. Foi o impulso para gravar seu primeiro álbum, com uma pegada mais pop rock. No seriado, Marjorie, conquistou o público adolescente. Pouco tempo depois, a garota se metamorfoseou e conquistou elogios dos adultos com sua atuação na novela "Páginas da Vida", como a personagem Marina. Ganhou destaque em um papel sofrido, de uma adolescente rica que vivia o drama de uma família desestrutura.

Como cantora, ela também resolveu se reinventar no novo disco, optanto por uma trilha mais pop, misturando uma pitada de blues, batidas eletrônicas, uma versão de Beatles e um pouco de salsa. Optou por ser mais participativa na escolha do repertório e na criação dos arranjos e até tomou coragem e pediu para Rita Lee escrever a letra de uma das canções, a primeira faixa "Tatuagem", que acabou rendendo a frase que deu título ao disco.

- Eu acho que este CD está muito mais pop. O CD anterior era mais pop rock. O que eu tinha por objetivo era que esse repertório fosse essencialmente pop, que tivesse uma coisa moderna, mas que bebesse um pouco no clássico, no blues. A gente conseguiu juntar um pouco desse bem bolado em faixas que têm programações, coisas mais eletrônicas, e faixas mais cruas, com baixo, piano e som de vinil. Acho que tanto em tema quanto em arranjo busquei essa mistura do antigo com o novo - explicou Marjorie.

A seleção das músicas para compor o repertório demorou um ano. Quase todas as canções foram feitas por encomenda e ela escolheu 14 de um total de cerca 50 canções.

- "Alucinados", por exemplo, foi uma música feita sob medida. Eu falei para meus produtores que eu queria uma música meio cubana, com um pézinho no Buena Vista, mas ao mesmo tempo moderna, com uma pitada de eletrônica. Aí o André Aquino compôs "Alucinados" e foi totalmente o pézinho em Cuba que eu queria. "Doce novembro" é outra música que eu adoro. Ela é mais crua. Bem mais jazzística. E eu quis colocar nessa música um microfone alterado, como se fosse uma voz antiga - contando que nesse segundo CD, diferente do primeiro, ela foi mais palpiteira e participativa.

Marjorie disse que não se considera compositora, apesar de ter criado, em parceria com André Aquino e Alexandre Castilho, a canção "Desencanto".

- Nesse CD eu brinquei, mas não me considero compositora. Compositor é aquele que tem por função compor e faz as suas próprias músicas ou cria para outros intérpretes, e não é o meu caso. Eu acho maravilhoso e tenho intenção de me desenvolver nisso, de explorar esse lado. Mas não me pressiono a ser a compositora das músicas que vou cantar. Acho que é uma forma de falar com as suas palavras aquilo que você quer dizer, mas não tenho nenhuma pressa. Se acontecer, maravilha.

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