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Zoé (Leandra Leal) e Deco (Bruno Gagliasso): longa-metragem cheio de referências pop | Divulgação
Zoé (Leandra Leal) e Deco (Bruno Gagliasso): longa-metragem cheio de referências pop| Foto: Divulgação

Cinema

Confira informações deste e de outros filmes no Guia JL.

Como toda comédia nacional recente, Mato sem Cachorro estreia hoje nos cinemas apostando em um público na casa dos milhões, mas investindo em uma trilha menos percorrida para tentar escapar do linchamento crítico que tem vitimado os campeões de bilheteria (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

"A comédia foi responsável por aliar entretenimento com arte, foi o momento que começou a levar as pessoas do mundo inteiro ao cinema. A gente bebe nessa fonte: Chaplin, Buster Keaton, Jacques Tati", diz o diretor do longa-metragem, Pedro Amorim.

Seu filme conta a história de um casal – Deco (Bruno Gagliasso) e Zoé (Leandra Leal) – cuja relação se constrói em torno de um cão, Guto, que desmaia toda vez que sente emoções mais fortes.

"Eu, a Malu [Miranda, produtora e mulher do diretor] e o André [Pereira, roteirista] sempre gostamos de comédias românticas. É um gênero pouco explorado aqui no Brasil, assim como os filmes com cachorro", diz Amorim.

Além de reunir estrelas do humor como Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Marcelo Tas, o longa-metragem tem participações de celebridades como a cantora Sandy e Sidney Magal.

Pop

O cantor é também parte da trilha sonora, que está integrada ao roteiro – o personagem de Gagliasso faz "mash-ups", como o de "I Love Rock n’Roll" (Joan Jett) com "Meu Sangue Ferve por Você" (de Magal).

"O roteiro é bem-amarrado, cada personagem tem um universo particular, não é uma coisa chapada. Também achei muito bacana as referências pop, que vêm através da música", diz Leandra Leal.

"Por mais que seja engraçada, a trama gira em torno desse amor dos dois, que parece ser mais forte do que tudo. O cão os une ainda mais", comenta Gagliasso.

Doença

O cãozinho, porém, não é tão normal quanto os demais. No filme, ele sofre de narcolepsia canina, doença que o faz desmaiar sempre que fica animado ou assustado. "O cão, que na vida real se chama Duffy, veio dos Estados Unidos para filmar. Nas cenas, o adestrador ficava sempre ao lado. O mais engraçado é que tínhamos de esperar a vontade do Duffy de trabalhar. Mas ele se mostrou um ótimo amigo", conta o diretor.

Filho do atual ministro da Defesa, Celso Amorim, Pedro lista ainda como referências as comédias clássicas de Billy Wilder (Se Meu Apartamento Falasse) e as modernas de Judd Apatow (Ligeiramente Grávidos).

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