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O músico tem dois álbuns autorais de música instrumental e lançou seu primeiro disco em 1986 | Roberto Brandão/Divulgação
O músico tem dois álbuns autorais de música instrumental e lançou seu primeiro disco em 1986| Foto: Roberto Brandão/Divulgação

Lançamento

Conselho do Bom, de Cláudio Menandro

Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Dias 17 e 18, às 21 hors. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Veterano no meio da música erudita e das rodas de choro, o violonista e compositor Cláudio Menandro apresenta sua estreia como cancionista hoje e amanhã, nos dois shows que marcam o lançamento do álbum Conselho do Bom, que traz parcerias suas com Marcelo Sandmann e Benito Rodriguez.

Além do violonista, participam do show os cantores convidados para gravar as faixas – Lídia Brandão, Silvia Contursi, Suzie Franco, Cauê Menandro e Carolina Menandro – e os músicos Aglaé Frigeri (percussão), Iê dos Santos (percussão) e Matheus Masioli (teclados).

Nascido na Bahia, Menan­­­dro conta que começou a mergulhar no formato da canção já em Curitiba, onde se radicou em 2000. Foi também na capital paranaense que ele, até então apenas intérprete, começou a trabalhar com suas próprias composições, que resultaram nos discos autorais Sombra e Água Fresca (2002) e Descansado (2006) – ambos instrumentais e ligados ao universo do choro.

"Sempre ouvi canção, faz parte da minha formação como músico. Mas foi quando cheguei que conheci Marcelo e Benito, além de outros compositores com quem desenvolvi trabalhos, como Etel Frota, Milton Karam, Bernardo Bravo", conta o músico, que se diz influenciado por compositores como Tom Jobim, Chico Buarque, Dorival Caymmi, Caetano Veloso, João Gilberto, João Bosco e Luiz Gonzaga. "Uso uma linguagem que todo mundo conhece, mas que acho que sai diferente do usual pelo fato de eu mergulhar na música erudita e na instrumental", arrisca Menandro, perguntado sobre seu estilo de composição.

O músico pretende gravar suas parcerias com outros compositores em um próximo disco, mas diz que optou por fazer um álbum integralmente dedicado às suas músicas com letras de Sandmann e Rodriguez por considerá-las um conjunto sólido.

"Minhas músicas com letras deles ficaram uma coisa muito harmoniosa. Encontrei letristas da pesada. Realmente, são pessoas que fazem um trabalho de nível nacional. Posso incluí-los entre os grandes letristas do Brasil hoje sem nenhum favor", elogia Menandro. "É um disco com vários gêneros e vários ambientes, com letras puxadas para o humor, coisas tristes", descreve.

Menandro também é responsável por todos os arranjos do álbum, que conta com 12 faixas que percorrem gêneros como choro, samba, bossa nova e baião com uma sonoridade essencialmente acústica. O próprio compositor, que lançou seu primeiro disco como instrumentista em 1986, gravou violões de 6 e 7 cordas, cavaquinho, rabeca, viola caipira e violoncelo. Também participam do disco os músicos Clayton Rodrigues (flauta) e Rodrigo Capistrano (saxofone).

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