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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve presente à festa de lançamento da missérie "Amazônia - de Galvez a Chico Mendes" em São Paulo, no Museu de Arte Moderna (MAM) no Ibirapuera. Ex-seringueira, ela fundou junto com Chico Mendes a Central Única dos Trabalhores (CUT) do Acre em 1984. A minissérie de 55 capítulos estréia na rede Globo no dia 2 de janeiro.

- Não sou personagem na série porque foi feito um recorte de tempo. E ainda estou no caminho - disse a ministra Marina Silva.

Ela ainda elogiou a iniciativa de se contar a história do Acre, um estado que escolheu ser parte do Brasil.

- Mostrar a diversidade cultural da Amazônia e as pessoas contracenando com formigas, lagartixas, árvores e aromas será maravilhoso.

A autora da minissérie, a acreana Glória Perez, disse viver um momento muito feliz de sua vida profissional e pessoal, ao realizar um projeto como este.

- É a saga da minha gente. Posso agora resgatar uma história que nem sequer figura nos livros escolares. Na primeira parte da série, que é a mais histórica, há uma cena em que os acreanos combatem os bolivianos no rio. Eles cantam o hino do Acre, que é uma espécie de marselhesa brasileira. Se atiram na água, servindo de tiro ao alvo aos bolivianos. É uma história cheia de momentos emocionantes como este - conta Glória, lembrando que ela comemora até hoje duas datas especiais todos os anos, desde que deixou o Acre aos dezesseis anos de idade para estudar no Rio de Janeiro, os dias 6 de agosto e 24 de janeiro, início e fim da revolução do Acre, cantando o hino de seu estado junto com conterrâneos.

Gravar na Amazõnia só foi possível graças à evolução tecnológica, explicou Glória, que contou ser este o projeto de toda a sua vida.

- Hoje temos máquinas menores, o que nos possibilitou filmar no local. Só assim podemos contar cem anos de história incluindo tantos personagens reais e fictícios nesta trama.

Até hoje é o rio que comanda a vida na região, constata o diretor geral Marcos Schechtman.

- Tivemos que nos adaptar à questão climática. Parte do equipamento às vezes tinha problemas por causa da umidade - explicou Schechtman.

Ele optou por tomadas aéreas para mostrar as dimensões da Amazônia.

- Mas também quis, colocando as pessoas na paisagem, dar a idéia do tamanho de uma árvore - explicou.

São mais de 100 atores no elenco. Emílio di Biasi dirige as cenas de teatro dentro de toda a série.

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