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A ministra do Meio Ambiente e presidente da COP8, Marina Silva, refutou veementemente o entendimento do Greenpeace de que a conferência tenha sido um fracasso. Segundo ela, a fixação de metas para o fim da negociação do Regime de Acesso a Recursos Genéticos e Repartição de Benefícios, por exemplo, é uma vitória importantíssima da COP8.

O secretário nacional de biodiversidade e florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, também destacou outros avanços esperados da COP8, como a manutenção da moratória para testes de campo com sementes do tipo terminator (estéreis) e a criação de uma agenda de discussão técnico-científica para discutir em 2008, na COP9, o tema das árvores transgênicas – assunto que surgiu na pauta da conferência sem que as discussões estivessem previstas.

Capobianco ainda rebateu as críticas dos ambientalistas do Greenpeace de que o governo brasileiro deveria ter sido mais enfático em cobrar das nações ricas – notadamente dos EUA – a manutenção integral dos repasses de recursos para projetos ambientais internacionais.

O secretário do ministério lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no discurso que fez na COP, nesta segunda-feira, cobrou dos países desenvolvidos a manutenção do aporte de dinheiro. A ministra Marina Silva ainda afirmou que o Brasil, que ocupará a presidência da Convenção de Biodiversidade da ONU por dois anos, vai continuar a trabalhar para sensibilizar os países a não efetivarem o corte de repasses.

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