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Comum nos EUA, iniciativa é inédita em museus do Paraná e agora chega ao MON | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Comum nos EUA, iniciativa é inédita em museus do Paraná e agora chega ao MON| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O Museu Oscar Niemeyer (MON) criou um novo instrumento em sua política de aquisição de acervo. Desde novembro, é possível que apoiadores particulares participem do programa “Sou Patrono”, fazendo doação de cotas para compra de novas obras para o acervo.

Qualquer pessoa física ou jurídica pode fazer uma contribuição anual em três categorias divididas por valores: de R$ 6 mil, R$ 9 mil ou R$ 27 mil. Como contrapartida, os patronos terão a oportunidade de escolher as obras a serem adquiridas para o acervo do museu a partir de uma relação elaborada pelo Conselho Cultural do MON.

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Além disso, os apoiadores ganham uma visita técnica guiada e terão o nome divulgado nas dependências do museu; também ganham um cartão VIP para entrada gratuita e participação em encontros anuais sobre artes plásticas, arquitetura e design. No caso das contribuições maiores (R$ 27 mil), o patrono recebe o cartão da ICOM (Conselho Internacional dos Museus), que permite entrada gratuita e sem fila em alguns principais museus do mundo, como o Louvre, em Paris. Nessa categoria – o limites é de 30 incentivadores por ano.

27 mil

é a maior contribuição anual possível no programa Sou Patrono. Interessados devem escrever para o e-mail queroserpatrono@mon.org.br

Segundo a diretora-presidente do MON, Juliana Wosnika, a partir das contribuições será criado um fundo anual para aquisição de obras. “A proposta é unir incentivadores da arte que desejam apoiar o fortalecimento da instituição”, disse. Desde que o programa foi lançado, várias empresas e apreciadores de arte já aderiram ao programa. O secretário estadual de Cultura João Luiz Fiani diz que a contribuição já é “significativa”.Ele destaca que a figura do mecenas individual é bastante comum na manutenção de acervos nos Estados Unidos e em muitos países da Europa.

No Brasil, é mais comum que fundações ou governos arquem com as despesas de aquisição e preservação de obras de arte. Foi só a partir de novembro de 2013, quando Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) publicou um decreto orientando a criação de programas de grupos de doadores para as unidades do pais, que a prática aumentou. O MON é o primeiro museu Paranaense a tomar a iniciativa.

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